Introdução: A ansiedade faz parte do contexto esportivo, nos momentos pré competitivos ela se demonstra de forma mais evidente. Este contexto pode ser observado desde os esportes de performance e alto rendimento até os de apresentação. Estudos demonstram fortemente a influência significativa desse quesito no momento competitivo, que influenciam inclusive nos resultados e na saúde dos praticantes. Objetivo: Verificar as diferenças do nível de ansiedade entre praticantes de competições do esporte coletivo futsal e de apresentação de dança. Metodologia: Estudo observacional transversal com amostra por conveniência composta por participantes de competições de futsal e dança. Foi utilizado o Inventário de Ansiedade-Estado Competitiva (CSAI-2R) com aplicação presencial e online. Foi realizada estatística descritiva, com distribuição da frequência, média, mediana e intervalo interquartil. E análise inferencial com teste de Qui-quadrado, U de Mann-Whitney e regressão de Poisson. Resultados: Estudo com 116 participantes, onde 58,6% praticavam futsal e 41,4% a dança. A ansiedade somática é diferente entre ambos os grupos (p=0,013), com scores de 2,55 ±0,10 para dançarinos e 2,21 ±0,92 para jogadores de futsal. Sendo que ela apresenta uma prevalência de 1,12% ajustada pela idade (p=0,04). Os participantes da modalidade futsal apresentavam mediana de idade de 23,00 anos, peso corporal 69,00 kg e 29,4% já foram diagnosticados com ansiedade, em comparação com os da modalidade dança com valores respectivamente de 25,50 anos, 63,39 kg, 39,6%. Conclusão: A ansiedade somática, que se relaciona aos aspectos fisiológicos, apresenta maiores valores entre dançarinos que jogadores de futsal, e a idade é um fator que aumenta em 1,12 vezes o risco de desenvolver este tipo de ansiedade.
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