REFLEXOS DA ANAPLASMOSE EM REBANHOS BOVINOS

  • Autor
  • Daniel Silva Januário
  • Co-autores
  • Daniel Vitor Queiroz Ferreira , Paulo Guilherme Caixeta Resende , Francielle Aparecida de Sousa
  • Resumo
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    Introdução: Em rebanhos bovinos, a anaplasmose é uma hemoparasitose muito severa, que se não tratada pode gerar grandes prejuízos aos produtores, decorrentes da morte dos animais acometidos, abortos e diversos gastos para tratamento ou controle dos vetores. Objetivo: Ratificar a caracterização da referida parasitose e seus reflexos na produção. Metodologia: Levantamento de informações por revisões bibliográficas, consulta a artigos relacionados ao tema, por meio dos canais como, “Google acadêmico”, “Scielo”, dentre outros materiais bibliográficos, e também pelo conhecimento prático sobre o assunto abordado, assim buscando informações para problemática em questão, e consequentemente a solução do problema. Resultados: A anaplasmose é causada pela Anaplasma marginale, Rickettsia que invade as hemácias, sendo considerado um patógeno obrigatório. Sua transmissão ocorre geralmente pela picada de moscas hematófagas, mosquitos e insetos picadores, além de fômites contaminados por outros animais. Em território nacional, considerando as evidências epidemiológicas, o principal vetor é o carrapato Rhipicephalus (Boophilus) microplus. A contaminação dos animais pode ser alta, variando a mortalidade conforme o tratamento e a imunidade dos hospedeiros. Em razão da imunidade do colostro, os recém-nascidos, podem ser mais resistentes. Dependendo da proporção de eritrócitos infectados, pode causar anemia, já que na fase aguda atinge níveis de até 109 eritrócitos/ml de sangue. Além disso, o animal apresenta febre, mucosas pálidas, anorexia que são os sinais visíveis. O diagnóstico se dá pelo histórico, sinais clínicos e exames laboratoriais. Na necropsia observa-se palidez das mucosas e tecidos subcutâneos. Logo, o controle da doença se dá por meio da higienização dos barracões, destinação adequada dos dejetos dos animais e das residências, a fim de combater os vetores da doença. Conclusão: Em suma, o controle estratégico de vetores é primordial para a proteção dos animais, contribuindo com o produtor, que terá uma oportunidade de explorar ao máximo os benefícios do seu rebanho.

     

  • Palavras-chave
  • Controle, Dípteros, Hemoparasitose.
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  • Ciências Agrárias
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