UTILIZAÇÃO DE ANESTESIA TOTALMENTE INTRAVENOSA (TIVA) EM UM CANINO

  • Autor
  • Vitória Borges Silva
  • Co-autores
  • Luís Gustavo Silveira de Oliveira , Marcos Vinícius Ramos Afonso
  • Resumo
  • Introdução: Existem diversas formar de realizar a anestesia em caninos, entretanto, se destaca os protocolos em TIVA visto que não necessitam de aparelhos próprios, menor custo e facilidade na realização. Tais características fazem com que essa técnica seja a mais utilizada na rotina clínica de pequenos animais. A TIVA consiste em realizar a anestesia totalmente intravenosa, desta forma os anestésicos são administrados no endotélio vascular a fim de promover a anestesia do paciente.  Várias bases medicamentosas podem ser utilizadas, todavia, os anestésicos hipnóticos com características de anestésico geral proporcionar maior seguridade durante a realização do procedimento. Objetivos: Descrever a utilização de anestesia totalmente intravenosa em um canino. Metodologia: Relato de Caso: foi atendido um canino, macho da raça Shih-tzu, adulto, 5 anos, pesando aproximadamente 6,65kg. O animal foi encaminhado para atendimento em um Centro Clínico Veterinário para realização de procedimento de orquiectomia.  Durante a anamnese o tutor relatou que o animal estava saldável, apresentando normofagia, normodipsia, normoquesia e normúria. Na avaliação clínica o animal apresentava-se bem, sem nenhuma alteração significativa, sendo que nos exames complementares (hemograma) o mesmo estava dentro dos padrões de normalidade. Posteriormente, o animal foi encaminhado para a sala de preparação cirúrgica para administração das medicações para a realização do procedimento. Resultados: Para a realização do procedimento cirúrgico foi instituído como medicação pré-anestésica 0,2mg/kg de Acepromazina (2%) e 4mg/kg de Cloridrato de Tramadol (50mg/ml), administrados de forma intramuscular. Após a tranquilização do paciente o mesmo foi cateterizado e realizado a indução e manutenção anestésica com o auxílio de Propofol na dose de 4mg/kg administrado em bolos de forma intravenosa. Não foi necessário fazer nova administração durando o procedimento cirúrgico, sendo que, o animal não apresentou em nenhum momento presença sensação dolorosa, mas foi observado ausência de reflexos nervosos fisiológicos (deglutir, pistas, movimento de língua). Conclusão: A anestesia totalmente intravenosa pode ser realizada em caninos com a utilização de propofol, ocasionado uma anestesia geral nos pacientes.

  • Palavras-chave
  • Anestesiologia, Cães, Propofol, Sedação, Tranquilização
  • Modalidade
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  • Ciências Agrárias
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