Introdução: Conhecer o perfil de recém-nascidos (RN), principalmente os prematuros, pode contribuir para a diminuição da morbimortalidade, sendo capaz de identificar lacunas no cuidado e a possibilidade de transformação das realidades assistenciais e de saúde neonatal e materna. Objetivo: Analisar o perfil dos recém nascidos internados na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal. Metodologia: Estudo quantitativo e descritivo realizado por meio da análise de 65 prontuários de RN nascidos em um hospital localizado no interior do estado de Minas Gerais, entre agosto de 2020 a agosto de 2021. Os resultados obtidos foram organizados em tabelas e submetidos a testes estatísticos, com correlações significativas para p<0,05. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do UNICERP sob número de protocolo 20201450PROIC005. Resultados: O tipo de parto predominante foi o cesariado (73,8%), entre 30 e 36 semanas de gestação (87,2%), de Rns com média de peso de 1891,6 gramas (DP=668,0; 460 - 3220 gramas). A maioria nasceu baixo peso (55,0%), com boa vitalidade (no 1º e 5º minuto de vida). O apgar no primeiro minuto apresentou média de 7,0 (DP=1,7; 2-9), enquanto que a média do quinto minuto foi de 8,5 (DP=1,1; 5-10). Mesmo assim, foi necessário ventilação do tipo Hood (53,8%). A média de internação foi de 18,7 dias (DP=12,33, com máxima de 53 dias). Ao desfecho da internação, observou-se uma predominância de alta para o berçário (69,2%). Conclusão: Apesar dos Rns apresentarem boa vitalidade ao nascer foi necessário complementação da ventilação, que influenciou no tipo de alta do RN. Torna-se necessário conhecer o perfil dos prematuros para ser possível realizar diagnósticos e intervenções de forma precoce, evitando complicações e até morte para esse RN.
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