Introdução: De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o acidente vascular cerebral (AVC) é um desenvolvimento rápido de sinais clínicos de perturbações focais e/ou globais da função cerebral, de origem vascular e possui sintomas com mais de 24 horas de duração. É observado que no pós-AVC, o paciente sofre muito impacto em sua qualidade de vida (QV), tanto em aspectos físicos quanto psicológicos. Objetivo: Identificar quais domínios são mais afetados nos participantes e comparar o impacto entre as diferenças de idades e entre praticantes e não praticantes de fisioterapia. Metodologia: O estudo é transversal de caráter descritivo e com abordagem quantitativa, realizado com 30 participantes de ambos os sexos que sofreram AVC. Foram utilizados um questionário para caracterização da amostra e o Stroke Impact Scale 3.0. Foi feita uma análise descritiva por meio de medidas de tendência central (média) e de variabilidade (desvio padrão) para as variáveis numéricas e distribuição de frequência absoluta e relativa (%) para as nominais. Resultados: A idade média é de 65,16 anos, 56,7% dos entrevistados realizam fisioterapia. No critério social 46,7%, que estão sempre limitados ao trabalho, 36,7% a atividades sociais e 40% em atividades recreativas. No emocional, mais de 50% se sentem triste. Quanto a força 40% tem bem pouca força no braço mais afetado e 36,7% foi a amostra com maior declaração para bem pouca força na perna. Quanto as AVDs, as que apresentaram mais significante o não realizável foram: realizar serviços domésticos leves (43,3%), serviços domésticos pesados (76,7%), fazer compras (53,3%), andar um quarteirão (36,7%), andar rápido (46,7%), subir vários lances de escada (36,7%), carregar objetos pesados (53,3%) e amarrar o cadarço do sapato (43,3%). O impacto final dos praticantes de fisioterapia foi 214,86 e não praticantes 193,47. Idade menor que 60 anos 212,10 e maior ou igual a 60 anos 197,0. Conclusão: O AVC impactou menos na vida de praticantes de fisioterapia e de pessoas com idade menor a 60 anos, sendo as maiores dificuldades relacionadas a realização das AVDs, atividades de marcha com maior gasto energético, e comprometimentos do convívio social e emocionais.
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