ENSAIO IMUNOENZIMÁTICO (ELISA) PARA TRIAGEM DE BOVINOS POSITIVOS PARA LEPTOSPIROSE
Isabel Gonçalves Bueno, Brenda de Melo Marins, Marcos Vinícius Ramos Afonso.
E-mail: isabelgoncalvesbueno@hotmail.com
1 Graduanda, UNICERP, Medicina Veterinária, Irai de Minas, Brasil; 2 Graduanda, UNICERP, Medicina Veterinária, Guimarânia, Brasil; 3 Docente, UNICERP, Medicina Veterinária, Patrocínio, Brasil.
Introdução: A leptospirose é uma zoonose que atinge animais silvestres, domésticos e o homem. Em bovinos, a doença pode causar problemas reprodutivos, abortos espontâneos, fetos mumificados, repetições irregulares do cio, dentre outras enfermidades. O diagnóstico da doença pode ser feito por meio de métodos, pela visualização ou isolamento bacteriológico do agente no sangue, em fluidos corporais ou tecidos infectados e por métodos indiretos, se baseando na detecção de anticorpos específicos como o teste de aglutinação (SAM), que é recomendado pela OMS. Mesmo sendo um teste padrão recomendado, é potencialmente perigoso por utilizar leptospiras vivas como antígenos, desta forma é necessário o estudo de novos testes que apresentam maior seguridade e alta sensibilidade. Por essa razão os ensaios imunoenzimáticos (ELISAs) têm sido desenvolvidos como métodos alternativos de triagem soroepidemiológica para a leptospirose bovina. Objetivo: Relatar o uso do teste de Ensaio Imunoenzimático para diagnóstico de bovinos com Leptospirose. Metodologia: O trabalho consiste na realização de uma revisão de literatura, sobre a utilização do teste elisa no diagnóstico da Leptospirose bovina. Para auxílio na busca foram utilizadas palavras chaves, tais como, elisa, leptospirose, vacas e bovinos. As principais bases de dados foram: Scielo, Scopus, periódicos capes e Google acadêmico. Os artigos obtidos foram comparados entre si para a confecção da presente revisão Resultados: O teste é constituído por um antígeno solúvel de Leptospira interrogans que é adsorvido em placa de poliestireno de 96 poços. Em seguida, é adicionado a amostra que será testada e nos poços em que foram adicionados soros positivos (contendo IgG), os anticorpos específicos formam reações antígeno-anticorpo. Para detectar o complexo antígeno-anticorpo, um segundo anticorpo é adicionado, a anti-IgG bovina marcada com um cromógeno enzimático (fosfatase alcalina), logo após é adicionado substrato p-nitrofenil fosfato e a reação positiva é observada pela produção de uma cor amarela. Caso o resultado seja negativo o teste não produz cor amarelada. Conclusão: O teste ELISA apresenta a alta sensibilidade, facilidade de execução da análise, rapidez, menor custo e a objetividade da interpretação dos resultados.
Palavras-chave: Bovinocultura. Diagnóstico. Leptospira.
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