Introdução: A endocardiose da válvula mitral e? a cardiopatia mais frequente nos cães, tendo baixa incidência em felinos. É encontrada em cerca de um terço de todos os cães com mais de 10 anos de idade, sendo a causa mais comum de insuficiência cardíaca congestiva, tendo um maior acometimento em cães idosos. Consiste em uma doença adquirida, que leva a degeneração da valva mitral causando um espessamento das bordas da valva. Objetivo: Objetivou-se com esse trabalho caracterizar as doenças crônicas da válvula mitral. Metodologia: foi realizado uma pesquisa bibliográfica em artigos disponíveis em bases de dados eletrônicos (Google Acadêmico, Scielo, Pubvet). Resultados: A degeneração crônica da valva mitral não está associada com agentes inflamatórios ou infecciosos, porém não se sabe ainda a sua causa. Em algumas raças como Dachshund e Cavalier King Charles Spaniel pode ser passadas de pai para filho. A doença pode causar pequenos nódulos nas margens livres dos folhetos valvares que com o tempo formam placas que vão deformando a valva tornando-as espessas gerando uma insuficiência valvar, fibrose nas cordas tendíneas, hipertrofia excêntrica do VE, por insuficiência da válvula mitral, parte do sangue volta para o átrio esquerdo através do orifício AV esquerdo, levando a uma regurgitação constante do sangue no coração. Os sintomas mais comuns é a tosse que pode ser causada pelo aumento do átrio esquerdo, o sopro no exame físico é um dos achados clínicos mais precoces, o animal pode apresentar também hipotensão, fraqueza, mucosa pálida, intolerância ao exercício e arritmias. O diagnóstico pode ser realizado através da anamnese em conjunto com exame físico, eletrocardiograma, ecocardiografia ou radiografia. O tratamento é utilização de fármacos que vão proporcionar uma qualidade de vida melhor para o animal, a fim de diminuir a regurgitação, congestão pulmonar, vasodilatação e a volemia. Conclusão: A endocardiose da válvula mitral é uma cardiomiopatia muito comum em cachorros idosos e em alguns casos se faz necessário a utilização de remédios para proporcionar qualidade de vida para o animal. Quanto mais cedo o diagnóstico mais chances o cão tem de retardar sua progressão.
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