A mobilidade em Santos está diretamente ligada a diversificação de modais que se dá entre ela e os municípios que compõem a Região Metropolitana da Baixada Santista - RMBS, este pode-se dizer que é o reflexo de causa e efeito do desenvolvimento da região causado pela industrialização e consequente fortalecimento comercial do local. Este artigo pretende analisar o desenvolvimento da mobilidade fluvial existente em Santos, sob a perspectiva dos fundamentos do Desenvolvimento Orientado ao Transporte - DOT, em busca de compreender se existiria a possibilidade de retomada da interligação dos canais para transporte fluvial vide o que previa o projeto original proposto pelo Engenheiro Saturnino de Brito para os mesmos. Para tal, foi feita uma leitura histórica da área, assim como do projeto de interligação dos canais e pôr fim a análise quanto a possibilidade de retomar este modal de transporte ao desenvolvimento local como prevê o conceito do DOT. Os elementos analisados neste artigo levam a entender que a instrumentação urbana facilitaria a inserção de novas redes de infraestrutura e mobilidade, através da perspectiva do DOT como conceito inerente a premissa de requalificação do sistema hídrico de transporte fluvial na região de Santos, este demonstra viabilidade no que tange a distribuição dos eixos modais e da possibilidade de reorganização dos usos como forma de minimizar deslocamentos municipais e intermunicipais. Em contraponto a isto nota-se que o conceito não é aplicado na localidade de maneira integral, desta forma ressalta-se que a efetiva ação combinada entre plano de mobilidade e DOT poderia vir a culminar na possibilidade de implementação e reintegração do transporte fluvial no município tanto no âmbito turístico como para o transporte de passageiros uma vez que este facilitaria a interligação dos diferentes modais distribuídos na RMBS.
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UNICERP Centro Universitário do Cerrado Patrocínio
Luiz Antônio Costa Júnior
Darlan Leite da Silva Marques
GISÉLIA GONÇALVES DE CASTRO
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