Introdução: O termo Burnout surgiu pela primeira vez em 1074, quando um médico americano, Herbet J. Freudenberger, alertou outros estudiosos sobre um sinal psicológico de esgotamento emocional sofrido por pessoas que trabalhavam na área da saúde. A síndrome de Burnout é o esgotamento profissional, onde se tem uma série de sintomas que irão desencadear distúrbios emocionais. A exaustão, estresse e esgotamento físico, muita demanda de trabalho são fatores que podem levar a este esgotamento profissional. Os profissionais que agem sobre pressão ou que tenham responsabilidade incessante como os: Médicos, enfermeiros, professoras, estudantes de graduação na área da saúde, policiais, jornalistas são os mais susceptíveis a apresentar esta síndrome. Objetivo: Descrever a síndrome de Burnout e quais perigos que gera este esgotamento emocional durante a graduação. Metodologia: Foi realizada uma revisão bibliográfica sistemática para discorrer sobre o tema. Resultados: Durante a graduação, o estudante busca a meta de realização profissional e pessoal. Diante disso, as expectativas esperadas são grandes, e com isso, o graduando passa por diferentes situações e desafios durante o curso, que pode levá-lo a chateações e desmotivações. Além disso, o estudante pode até considerar que não tem capacidade suficiente para concluir o curso de graduação. Os cursos do ensino superior na área da saúde são os mais afetados pela síndrome de Burnout pois lidam com a vida de pacientes. Os principais sinais que podem indicar a síndrome são: cansaço mental, dificuldade de aprendizado, insônia, sentimento de insegurança em acreditar que não vai conseguir, e o sentimento de derrota é predominante. Sendo assim, o graduando começa a se isolar e muitas das vezes à desistência no curso. Na questão fisiológica, ocorrem mudanças na homeostasia do corpo, com alterações gastrointestinais, aumento de frequência respiratória e cardíaca, dores musculares e aumento da pressão arterial. Todos os sintomas citados começam de forma gradual leve, com a tendência de piora com o passar do tempo. Conclusão: O diagnóstico clínico da síndrome de Burnout deve ser feito somente por um profissional que seja especialista, como o psiquiatra ou psicólogo. É necessário que o indivíduo busque ajuda médica se sentir algum sintoma de desconforto mental e físico por motivos profissionais, ou até mesmo pessoais, pois é um distúrbio grave que não pode ser negligenciado.
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