Introdução: O zumbido ou tinudo e/ou tinnitus é caracterizado pela sensação que o indivíduo tem da sensação de som que é percebido por ele, no entanto não está relacionado ao som do ambiente, mas é oriundo de sistema auditivo ou das estruturas desse sistema, sendo assim, esse sintoma interfere na qualidade de vida diária do indivíduo bem como em sua concentração, equilíbrio emocional, no sono, no trabalho e nas relações sociais, logo o objeitivo foi caracterizar a queixa de zumbido associada a perda auditiva nos pacientes que realizaram exames audiométricos na clinica de saúde II Unicerp a metodologia tem abordagem epidemiológico analítico-descritivo, transversal, quantitativo e retrospectivo. Nesse artigo foi utilizado o teste Qui-quadrado utilizando o pacote estatístico R version 4.3.0. para analisar e correlacionar os dados. Em Relação aos resultados, participaram da pesquisa 20 pacientes, sendo do sexo feminino com maior incidência, com idade média de 48,8 anos. O perfil audiométrico mais frequente foi de perda auditiva, correspondendo a 75% (n = 15) dos participantes e 15% (n = 5) classificado com audição normal. Foi encontrado interferência na qualidade de vida em alguns aspectos como a intolerância a sons altos, tontura, vertigem e dores de cabeça na presença desse sintoma. Conclusão: Foram encontradas diferenças estatísticas nas variáveis, sendo identificado maior incidência de perda auditiva nos pacientes com a queixa de zumbido, a predominância em relação a faixa etária é de de 31 a 58 anos, com a idade média de 48,8 anos com maior diagnóstico clínico em pacientes do sexo feminino, além disso, apresentaram influência negativa na qualidade de vida, como desconforto a sons altos, dores de cabeça, vertigens e tonturas.
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