Introdução: Na atualidade, nota-se um aumento do número de idosos. As modificações que acontecem no corpo do idoso podem levar à redução da capacidade funcional e aumento da vulnerabilidade, bem como à ocorrência de patologias. Objetivo: Identificar o índice de vulnerabilidade dos idosos de uma instituição de longa permanência. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa descritiva, quantitativa e de caráter transversal. Foi submetido ao comitê de ética e aprovado sob protocolo N°20221450FIS003 realizado no período de janeiro a março de 2023. A amostra foi composta por 31 idosos, em uma instituição de longa permanência em um município mineiro. Foram utilizados dois instrumentos, o sociodemográfico e o Índice de Vulnerabilidade Clínico-Funcional (IVCF-20). Os indivíduos com pontuação entre 0 e 6 pontos são considerados de baixo risco para vulnerabilidade, entre 7 e 14 pontos com risco moderado e pontuação igual ou superior a 15 pontos são considerados de alto risco. Foi realizada análise estatística descritiva para a caracterização da população estudada e o teste do qui-quadrado foi utilizado para comparar os percentuais do índice de vulnerabilidade entre os sexos, com um nível de significância de 5%. Resultados: A amostra teve predomínio de mulheres (51,6%). O motivo da institucionalização para 83,9% se deve a ausência dos familiares e 51,6% afirmaram nunca receber visitas, sendo o sexo feminino com maior número de idosos nessas duas situações. Em relação ao IVCF-20, os homens tiveram a média de pontuação de 13,13 (risco moderado de vulnerabilidade) e as mulheres com 21,25 (risco alto de vulnerabilidade). Em relação à pontuação total no IVCF-20, observa-se que 20 idosos (64,5%) alcançaram uma pontuação que indicou alto nível de vulnerabilidade. As mulheres tiveram um maior risco de vulnerabilidade (87,5%) em comparação com os homens, onde apenas 40,0% apresentaram alto risco. Identificou-se que os idosos do sexo feminino apresenta uma maior vulnerabilidade (p=0,015) quando comparado ao masculino. Conclusão: Conclui-se, portanto, que os idosos da instituição estudada apresentam de moderado a alto risco de vulnerabilidade clínico-funcional, onde as mulheres estão mais vulneráveis.
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