Introdução: O AVC (Acidente Vascular Cerebral) é uma condição grave que acomete diversas pessoas no mundo todo. Segundo a OMS cerca de 15 milhões de pessoas sofrem dessa condição. Em razão disso, o presente trabalho foi motivado a analisar a capacidade funcional dos indivíduos que praticam sessões de fisioterapia e dos que não praticam após um AVC, objetivando mensurar as sequelas deixadas pela patologia e quais as suas correlações entre sexo, pré-disposição para pacientes hipertensos e outros fatores que podem influenciar e favorecer o AVC. Metodologia: A pesquisa realizada foi de caráter quantitativo descritivo, primordialmente a pesquisa foi embasada pela busca na literatura sobre o tema, após a busca bibliográfica foram selecionados materiais científicos para compor o estudo. Após isso, a pesquisa por entrevistas foi embasada por dois métodos de análise, sendo eles a escala de Rankin e o índice de Barthel aplicados em 10 pacientes, desses, 60% são do sexo masculino e 40% do sexo feminino. As entrevistas foram realizadas entre os dias 25/09 a 25/10/2023 no Centro de Saúde I da Unicerp. Os pacientes foram selecionados através dos critérios de inclusão: ter mais de 18 anos e assinatura do TCLE (Termo de Consentimento Livre e Esclarecido), e os critérios de exclusão foram: possuir outra patologia se não o AVC para que não interferisse nas respostas aos questionários. Resultados: Os resultados obtidos consistiram em 20% dos pacientes acometidos por acidente vascular cerebral há 1 ano, 30% dos casos há 2 anos, 10% há 8 anos, 10% há 11 anos e 10% há 37 anos. Destes 10 pacientes, 50% foram acometidos por AVC isquêmico, 40% por AVE e 10% correspondente ao paciente que não soube especificar qual o tipo de acidente vascular cerebral o acometeu. Em razão das porcentagens obtidas, deduz-se que o AVE acomete mais mulheres do que homens, pois 90% dos casos de AVE foram mulheres e 10% homens. Além disso, o experimento foi capaz de concluir que a hipertensão é um fator de risco para a ocorrência de AVC, pois todos os pacientes são hipertensos e esse é considerado um fator de predisposição para os acidentes cardiovasculares.
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