Introdução: O presente trabalho terá como objetivo apresentar análise de um subjetivismo perigoso encontrado na lei de abuso de autoridade, a nova lei 14.321/2022. Analisado essa lei, nos ocorre a seguinte indagação: poderá ocorrer, decorrente de possíveis interpretações extensivas dessa nova norma, um aumento desnecessário de tramitações nos casos de falsas acusações de estupro? É necessário atrair uma avaliação crítica para uma possível alteração ou revisão, dos conceitos abertos que essa nova legislação oferece e como ela poderá, ocasionalmente, oferecer para o poder judiciário uma certa dificuldade em suas apurações. Foi abordado da forma mais humana possível, para que vítimas de crimes violentos tenham uma proteção ainda maior e, principalmente melhor. É necessário procedimento e técnicas muitas vezes precisas e íntimas, sem nunca violar direitos a integridade e dignidade da pessoa humana, para impedir a ocorrência de uma grande demanda de falsas acusações de estupro, que além de prologarem um desgaste do judiciário com ocorrências falsas e desnecessárias, ainda, de certa forma tiram a credibilidade da palavra da vítima que tem valor probatório principal para a condenação de um acusado. Visou-se também, a importância desse feito para o que é acusado falsamente desse crime de tamanha gravidade e as consequências irreversíveis na vida desse que se torna vítima. Objetivos: Discorrer sobre a Lei n° 14.321 de 2022; examinar se ocasionalmente, esta lei poderá oferecer para o poder judiciário uma certa dificuldade em suas apurações; retratar a palavra da vítima e seu valor probatório para a condenação de um acusado; evidenciar a importância de investigações eficazes frente a denunciação caluniosa dolosa e como a prática desse ilícito poderá trazer consequências irreversíveis na vida da vítima. Materiais e métodos: O método de pesquisa foi o exploratório para buscar encontrar dados e informações de temas e pesquisa. Foi utilizada também a pesquisa bibliográfica e estudos de casos, assim como estudos da Lei 14.321/2022. Resultados e conclusões: Devido à insegurança jurídica, injustiças ocorrem quando procedimentos investigatórios essenciais são suprimidos, levando à condenação de inocentes. Assim, destaca-se a importância de considerar os pontos relevantes sobre acusações falsas de crimes sexuais, o exercício do contraditório e da ampla defesa, a proteção psicológica das vítimas e testemunhas, e os desafios na análise de depoimentos em processos criminais.
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