Introdução: As granjas aviárias são constituídas de pilares muito rigorosos nos quais a sanidade, bem-estar, produção e desempenho zootécnico caminham lado a lado. Porém por mais rígidas e eficazes sejam as técnicas utilizadas ainda sim acontecem potenciais zoonóticos. A patologia mais comum é a notória Gripe Aviária, a influenza (H5N1) é um vírus mortal que ao adentrar na granja causa perdas significativas nas aves de corte e postura, fragilizando o bando por completo. Por serem animais extremamente frágeis, logo manisfestam os sinais clínicos os quais consistem em: tosse, espirros, muco nasal, queda de postura ou na contaminação de carcaça, alterações nas cascas dos ovos, hemorragias nos músculos, inchaço nas articulações das patas ou na crista, falta de coordenação motora, diarreia e desidratação. Outra questão que torna a patologia grave é o fato de ser uma zoonose, ou seja, pode ser transmitida para seres humanos, tornando-a extremamente patogênica.
Objetivo: Relatar malefícios e as consequências que a patogenia traz aos produtores de aves, abordando o alto potencial de disseminação da doença não só para outros animais, mas também para o próprio ser humano. Metodologia: Pesquisas científicas, relatos gerais de proprietários e veterinários atuantes na área, com base em dados estatísticos de mortalidade e contaminação dos animais presentes nos galpões.
Resultados: Os médicos veterinários destacaram algumas recomendações importantes como restrição à entrada de pessoas terceiras nas granjas, não comuns aos processos produtivos, lavagem e desinfecção de todo e qualquer equipamento que entre em contato com as aves, bloqueio da entrada de aves silvestres, migratórias, animais ou fezes aos processos produtivos, Manutenção dos aviários totalmente fechados, sem possibilidade de entrada de outras aves, Controle efetivo de insetos e roedores, Cuidados com a água e o uso de fontes de cama ou forro de ninhos tratadas termicamente ou quimicamente. Conclusão: Conclui-se que é fundamental manter os protocolos de biosseguridade nesses estabelecimentos para que possa-se evitar o máximo a passagem de patógenos com potenciais virológicos e bacteriostáticos oportunistas, garantindo a sanidade dos animais, bem-estar e preservação da saúde do próprio ser humano.
Comissão Organizadora
UNICERP Centro Universitário do Cerrado Patrocínio
Darlan Leite da Silva Marques
SAMIR ALVES DAURA
Bruno Pereira Diniz
Comissão Científica