Introdução: Pacientes submetidos a IOT prolongada podem apresentar disfagia mecânica e enfraquecimento da musculatura orofaríngea, causando danos ao trato digestivo e respiratório, reduzindo a proteção de vias áreas. Objetivo: Avaliar o pico de fluxo de tosse e fluxo expiratório em pacientes pós extubados. Materiais e Métodos: Trata-se de uma abordagem transversal, analítico e não controlado. Foi utilizado o aparelho Peak Flow Meter para realizar as medições do Fluxo Expiratório e Pico de Fluxo de Tosse, analisando a velocidade máxima alcançada pelo ar na expiração forçada, curta e rápida, após máxima inspiração. Resultados: Participaram da presente pesquisa 7 sujeitos pós extubados com idades entre 20 e 69 anos, média de 43 anos e 4 meses, sendo 57,2% masculino e 42,8% feminino. Foram mais frequentes os indivíduos internados por TCE e AVC, sendo feita no primeiro momento a avaliação do PFT e FE nas primeiras 12 horas e conseguinte a reavaliação em 48horas. Constatando que a tosse dos sujeitos avaliados está eficaz, onde os mesmos não apresentaram maiores chances de terem complicações pulmonares decorrentes da disfagia pós extubação, referindo o PFT com média de 220,0L/min e prevalência de maior resultado do gênero feminino sendo avaliação com 266,7L/min e reavaliação com 233,3 L/min. Já no PE, obteve se melhores resultados no sexo masculino sendo 200,0L/min na avaliação e 265,0L/min. Conclusão: Os valores de PFT e FE encontram se no padrão de normalidade e os sujeitos avaliados não tiveram impacto significativo a longo prazo na função protetora da deglutição.
Comissão Organizadora
UNICERP Centro Universitário do Cerrado Patrocínio
Darlan Leite da Silva Marques
SAMIR ALVES DAURA
Bruno Pereira Diniz
Comissão Científica