Introdução:A gestação é um período cercado por diversas incertezas e inúmeras modificações no organismo da mulher, podendo afeta quanto na questão física, quando na questão psicológica, sendo assim causando uma queda na sua qualidade de vida (QV), pois acabar afetando sua autoestima, afetando também sua parte social. Independente da saúde materna e de complicações que possam vir a acontecer, a diminuição da qualidade de vida acontece por conta desses fatores fisiológicos Objetivo: Este estudo visa avaliar a qualidade de vida de gestantes classificadas como de risco, identificando as dificuldades enfrentadas por elas durante a gravidez. Busca-se, também, analisar o impacto das condições de vida — incluindo ambiente, situação financeira e apoio familiar — na saúde e bem-estar das gestantes, e entender como esses fatores podem influenciar o desenvolvimento do bebê. Metodologia: Realizou-se um estudo observacional com 34 gestantes de risco, selecionadas em um centro especializado de atendimento, entre fevereiro e setembro de 2024. Foram aplicados um questionário sociodemográfico e o WHOQOL-100, instrumento de avaliação de qualidade de vida, com o objetivo de coletar dados sobre a percepção de qualidade de vida das participantes e sobre fatores externos que poderiam afetá-la. Os dados obtidos foram analisados para verificar possíveis associações entre os fatores de risco e a qualidade de vida relatada pelas gestantes.Resultados: Participaram do estudo 34 gestantes de risco, a média da idade gestacional foi de 29,05 ± 7,50 semanas. Os principais riscos relatados foram Diabetes Gestacional (29,4%), Gestação múltipla (5,9%), Toxoplasmose (5,9%) e infecção urinária recorrente (5,9%), as demais não informaram. Das avaliadas, apenas 20 responderam o questionário da qualidade de vida através (WHOQOL-100) onde a pontuação média foi de 78,76 ± 21,15, ou seja, as gestantes de risco são classificadas com uma qualidade de vida regular. Conclusão: Os resultados mostram que os principais fatores de risco relatados foram diabetes gestacional, gestação múltipla, toxoplasmose e infecção urinária recorrente. A média de pontuação de 78,76 ± 21,15 no WHOQOL-100 indica que essas gestantes apresentaram uma qualidade de vida considerada regular. Esse dado sugere que as gestantes de risco enfrentam desafios que impactam negativamente seu bem-estar, evidenciando a necessidade de um acompanhamento multidisciplinar que promova suporte físico e emocional. Intervenções específicas voltadas para melhorar a qualidade de vida dessas mulheres podem ser essenciais para um desfecho gestacional mais saudável, tanto para a mãe quanto para o bebê.
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