Introdução: O CrossFit foi fundado em 1995 e registrado no ano de 2000 nos Estados Unidos. O aumento do interesse da população por atividades físicas intensas explica o expressivo número de praticantes dessa modalidade que se destaca pela alta intensidade dos treinos. Entretanto, a combinação entre as características que envolvem essa prática, pode levar ao desenvolvimento de lesões musculoesqueléticas e dermatológicas. Objetivo: Analisar a existência de lesões causadas pela prática de Crossfit, além de identificar quais são as principais situações adversas advinda dessa prática. Método: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura, realizada nas bases de dados PubMed, Biblioteca virtual em saúde, MedLine e Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde, com os seguintes descritores: “crossfit”, “lesões”, “muscular”, com booleanos “AND”. Foram incluídas publicações realizadas nos últimos 10 anos, nacionais e internacionais, com texto completo disponível para leitura, artigos em português e inglês. Como critério de exclusão: estudos no formato de monografias, teses e dissertações. Resultados: 10 artigos foram selecionados para a construção desta revisão. A incidência de lesões é recorrente em indivíduos que praticam crossfit, sendo os homens os mais afetados. Não foi possível definir qual grupo muscular é o mais afetado. Além disso, a pesquisa trouxe a visão sobre a incidência de incontinência urinária em mulheres que realizam treinamento de alta intensidade, causada pelo esforço. Conclusão: As lesões musculoesqueléticas dermatológicas são constantes em indivíduos que realizam a prática de crossfit, sendo o acompanhamento profissional especializado e o manejo terapêutico correto os principais aliados na prevenção desses casos.
Comissão Organizadora
Felipe Lima Rebêlo
Clarissa Cotrim Dos Anjos Vasconcelos
raphaela farias teixeira
Thays Cristine Ferro Wanderley
Comissão Científica