Introdução: O Beach Tennis (BT) surgiu em 1987 na província de Ravennana, chegou ao Brasil em 2008, sendo regularizado pela Confederação Brasileira de Tênis. É uma modalidade que está cada vez mais popular ao redor do mundo; porém, por ser um esporte de fácil adesão e exigir movimentos repetitivos e coordenados dos atletas, aumenta o risco de lesões musculoesqueléticas. Objetivos: Descrever os fatores de risco para a epicondilite lateral do cotovelo em atletas de beach tennis. Metodologia: Foi realizada uma revisão integrativa da literatura nas bases de dados National Library of Medicine (PUBMED) e Scientific Electronic Library Online (SCIELO) nos últimos 10 anos. Os critérios de inclusão foram: artigos científicos do tipo ensaios clínicos, revisões sistemáticas, meta-análises e artigos originais. Critérios de exclusão: publicações encontradas nas bases de dados que não se encaixassem nos critérios de inclusão. Resultados: Foram encontrados 35 artigos, que, após a leitura e avaliação dos critérios metodológicos e das características das intervenções, resultaram em apenas 6 artigos. A maior parte dos estudos demonstra que o surgimento de lesões está relacionado à faixa etária acima de 50 anos, à prática da atividade entre 3 e 5 anos, à frequência semanal de treinos de 5 a 7 vezes na semana, ao sexo feminino e a um IMC inferior a 25 kg/m². Conclusão: A prática prolongada de BT pode aumentar o risco de epicondilite lateral do cotovelo, sendo que mulheres acima de 50 anos estão mais propensas. Há uma escassez de pesquisas na modalidade, e novos estudos devem ser realizados, especialmente randomizados, com protocolos fisioterapêuticos e padronização de tratamentos.
Comissão Organizadora
Felipe Lima Rebêlo
Clarissa Cotrim Dos Anjos Vasconcelos
raphaela farias teixeira
Thays Cristine Ferro Wanderley
Comissão Científica