Efeito de um treinamento virtual sobre a capacidade functional e qualidade de vida de adultos jovens sedentários: ensaio clínico randomizado

  • Autor
  • Rico Torres de Oliveira Cerqueira
  • Co-autores
  • Miguel José Oliveira de Carvalho , Franklin Danrley Rocha Silva Rafael , Vítor de Araújo Batista , Pedro Henrique Lamenha Mentz , Felipe Lima Rebelo
  • Resumo
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    Introdução: A prática de atividade física é o principal aliado contra os efeitos negativos do sedentarismo, sendo a motivação o fator crucial para a adesão, especialmente na população universitária. Nesse sentido, a realidade virtual imersiva (RVI), por seu caráter lúdico, é uma excelente alternativa para esse fim. Objetivo: Analisar o efeito da realidade virtual imersiva em comparação ao treinamento convencional na capacidade functional e qualidade de vida de adultos jovens sedentários. Método: Tratou-se de um ensaio clínico randomizado, cego, com registro REBEC RBR-8d3qqn. Os participantes foram randomizados em um grupo experimental (GE) que recebeu intervenção para condicionamento físico com realidade virtual imersiva, e um grupo controle (GC) com intervenção convencional. Foram incluidos estudantes universitários sedentários há pelo menos seis meses, e excluídos aqueles com disturbios cognitivos ou motores. A capacidade functional foi avaliada através do Shuttle Walk Test (SWT) e Teste de Caminhada de 6 minutos (TC6), e a Qualidade de vida pelo Whoqol-Bref. Ambos os grupos receberam 24 sessões, duas vezes por semana. A análise inferencial foi realizada por meio de uma ANOVA mista com um valor de alfa de 5%. Resultados: A amostra do estudo foi composta por 18 universitários sedentários divididos em grupo convencional (n=9) e grupo experimental (n=9). Não houve diferença estatisticamente significante entre os dois grupos para nenhum dos desfechos avaliados. Na análise intragrupo, ambos apresentaram resultados significativos nos domínios Físico e Psicológico e na análise total da qualidade de vida. No TC6 apenas o grupo experimental obteve resultados significativos 89,92 (IC95% 33,3 a 146,5), enquanto que, no SWT, apenas o grupo convencional apresentou melhora significante 77,78 (IC95% 25,3 a 130,1). Conclusão: A realidade virtual imersiva mostrou-se tão eficaz quanto a terapia convencional para a melhora do condicionamento físico e qualidade de vida de jovens universitários sedentários.

     

  • Palavras-chave
  • Comportamento Sedentário, Adulto Jovem, Realidade Virtual
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