INTRODUÇÃO: A doença de Parkinson (DP) é uma afecção crônica e degenerativa, com maior prevalência em idosos, caracterizada por comprometimentos motores significativos. Entre os sintomas predominantes estão o tremor de repouso, rigidez muscular, bradicinesias, além de instabilidade postural resultante da perda de reflexos posturais. Devido a progressão desses sintomas, torna-se essencial a inclusão dos pacientes em programas de reabilitação, visando reduzir suas restrições funcionais e melhorar sua qualidade de vida. Nesse contexto, a realidade virtual (RV) tem se destacado como uma ferramenta inovadora e cada vez mais utilizada no tratamento de pacientes com DP, contribuindo para intervenções reabilitadoras eficazes. OBJETIVO: Investigar na literatura a efetividade da reabilitação virtual em pacientes com doença de Parkinson. METODOLOGIA: A pesquisa foi realizada nas bases de dados científicas online Biblioteca Virtual em Saúde (BIREME), Bases de dados eletrônicos National Library of Medicine (Medline), Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Scientifc Electronic Library Online (SciELO) e Physiotherapy Evidence Databased (PEDro). Os descritores utilizados para a pesquisa foram: Doença de Parkinson, Fisioterapia, Reabilitação, Terapia de Exposição à Realidade Virtual e seus correlatos na língua inglesa, acrescidos dos operadores boleanos AND e OR. RESULTADOS: Esta revisão investigou o impacto da realidade virtual (RV) em pacientes com Doença de Parkinson, analisando 16 estudos. Os resultados indicaram que a RV é uma ferramenta importante no campo da reabilitação, oferecendo benefícios significativos, promovendo uma boa interação visual e auditiva de forma lúdica e, desta forma, intensificando os resultados obtidos tendo efeitos positivos sobre aspectos motores e funcionais como marcha e funcionalidade dos membros superiores. CONCLUSÃO: Através do estudo, concluiu-se que a realidade virtual é eficaz em diversas áreas da reabilitação, embora ainda enfrente limitações a respeito da consistência das evidências devido ao baixo teor científico nos desenhos metodológicos da maioria dos estudos existentes.
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