Introdução: O Parkinson é uma doença neurológica, crônica, progressiva e degenerativa do Sistema Nervoso Central, que se caracteriza por tremores, bradicinesia, rigidez, postura em flexão, arreflexia e congelamento da marcha. A Fisioterapia aquática é um recurso que utiliza o meio aquático e seus efeitos físicos e fisiológicos, durante a imersão, como meio para reabilitar funções motoras. A água se mostra como uma forma lúdica e os efeitos físicos causam a flutuação, empuxo, redução das cargas articulares, atam na redução da gravidade e proporcionam possibilidade de aquisições motoras e ajustes posturais que não são conseguidas no solo. Objetivo: descrever, através de uma revisão sistemática da literatura, sobre os efeitos dos Exercícios aquáticos no tratamento do paciente com Doença de Parkinson. Metodologia: com busca de dados nas bases BIREME SCIELO, LILACS e PUBMED. Incluídos artigos com ensaios clínicos, estudo de casos e estudos piloto nos idiomas português e inglês, no período de 2013 a 2023, em inglês e português, buscados pelos descritores: Doença de Parkinson, hidroterapia, fisioterapia aquática e seus correspondentes em inglês. Resultados: dos 82 artigos encontrados e após as exclusões, foram incluídos 11 trabalhos. Conclusão: Através da revisão se conclui que os exercícios realizados no meio aquático, seja por exercícios aquáticos terapêuticos ou métodos especiais como Watsu Halliwick, estimulam músculos, melhoram a função sensorial, contribuindo de forma benéfica para o aumento da força e, consequentemente, na capacidade ficcional e na manutenção do equilíbrio postural, além, de intervir na qualidade do sono e na liberação de dopamina.
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Felipe Lima Rebêlo
Clarissa Cotrim Dos Anjos Vasconcelos
raphaela farias teixeira
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