INTRODUÇÃO: O envelhecimento cursa com alterações funcionais que terminam por predispor o idoso a um maior risco de quedas, estando a tontura entre as principais etiologias, sendo o sistema vestibular um dos mecanismos responsáveis pela manutenção do equilíbrio postural. OBJETIVO: Investigar fatores associados a tontura em pessoas idosas institucionalizadas. METODOLOGIA: Tratou-se de um estudo transversal aprovado pelo CEP CESMAC, onde foram incluídos idosos residentes nas nove instituições de longa permanência da cidade de Maceió e excluídos aqueles com alterações cognitivas que impossibilitassem a aplicação dos questionários do estudo. Foi realizada uma avaliação socioeconômica e demográfica e uma avaliação para mensuração da tontura, realizada através do Dizziness Handicap Inventory (DHI), um instrumento que investiga a interferência da tontura na qualidade de vida dos pacientes, sendo composto por 25 questões divididos em três domínios, sendo eles: aspectos físicos, aspectos funcionais, aspectos emocionais. A variável DHI foi dicotomizada em “difere de 0” com resposta binária (não/sim) e avaliada por meio de regressão logística, com os intervalos de confiança de 95%. RESULTADOS: Participaram do estudo 187 idosos, com idade média 77,75 anos, com predomínio do sexo feminino (54,5%). A análise estatística inferencial evidenciou correção significativa entre tontura e número de morbidades (p=0,03) e histórico de quedas (p=0,04) e entre tontura e medo de cair (p<0,01). CONCLUSÃO: Os achados encontrados nesse estudo permitiram concluir que, para a amostra analisada, a sintomatologia de tontura associou-se a um maior número de morbidades e histórico prévio de quedas.
Comissão Organizadora
Felipe Lima Rebêlo
Clarissa Cotrim Dos Anjos Vasconcelos
raphaela farias teixeira
Thays Cristine Ferro Wanderley
Comissão Científica