INTRODUÇÃO: O número de idosos tem crescido rapidamente nos últimos anos, resultando em um aumento significativo das institucionalizações. Esse cenário contribui para o surgimento de importantes alterações funcionais, especialmente no que diz respeito à cognição. Essas mudanças podem impactar o equilíbrio, aumentando a predisposição do idoso ao risco de quedas. OBJETIVO: Avaliar a influência da cognição sobre o equilíbrio e risco de quedas em pessoas idosas. MÉTODO: Estudo transversal aprovado pelo Comitê de ética em pesquisa do CESMAC, realizado com idosos institucionalizados na cidade de Maceió, onde foram incluídos indivíduos com idade igual ou superior a 60 anos e excluídos aqueles com alterações cognitivas e/ou motoras que impossibilitassem a aplicação dos testes. Na avaliação foram coletados dados socioeconômicos, demográficos e de saúde, avaliado o equilíbrio pela Escala de Tinetti e a cognição pelo Mini Exame do Estado Mental (MEEM). Os resultados foram analisados a partir do teste de correlação de Sperman. RESULTADOS: A amostra foi composta por 270 idosos com idade média de 78,9 anos (DP ± 9,8), com predomínio do sexo feminino. A análise estatística inferencial evidenciou correlação estatisticamente significativa entre MEEM e Tinetti (r = 0,25; P = 0,01), onde os scores mais baixos no Tinetti, que indicam um risco maior de quedas, estão relacionados a scores inferiores no MEEM, que reflete alterações cognitivas. CONCLUSÃO: Os resultados encontrados nesse estudo, permitiram concluir que, para a amostra analisada, o status cognitivo alterado correlacionou-se com alterações do equilíbrio, predispondo ao idoso um maior risco de quedas.
Comissão Organizadora
Felipe Lima Rebêlo
Clarissa Cotrim Dos Anjos Vasconcelos
raphaela farias teixeira
Thays Cristine Ferro Wanderley
Comissão Científica