FORTALECIMENTO DO CORE EM REALIDADE VIRTUAL É EFETIVO SOBRE A CAPACIDADE FUNCIONAL E QUALIDADE DE VIDA DE UNIVERSITÁRIOS: RESULTADOS PRELIMINARES DE UM ENSAIO CLÍNICO RANDOMIZADO

  • Autor
  • Tayara Andrade dos Santos
  • Co-autores
  • Matheus Victor dos Santos , Yasmin Rayane Araújo da Silva , André Borba Melo , Miguel José Oliveira de Carvalho , Felipe Lima Rebelo
  • Resumo
  • INTRODUÇÃO: O sedentarismo gera redução da força e estabilidade músculos, como os do CORE, que é uma estrutura de sustentação. Portanto, a realidade virtual (RV) surge como proposta para implementação da atividade física, especialmente para grupos com dificuldades em aderir às práticas convencionais. OBJETIVO: Avaliar o efeito de um protocolo de fortalecimento do CORE em realidade virtual sobre a capacidade funcional e qualidade de vida de universitários. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo piloto de um ensaio clínico randomizado, aprovado pelo CEP Cesmac. Toda coleta foi realizada na Clínica Escola de Fisioterapia do Centro Universitário Cesmac, em Maceió. Os participantes foram randomizados e alocados em dois grupos, experimental (GE) que realizou o protocolo com RV não imersiva utilizando o Nintendo Wii, e um controle (GC) que realizou treino de estabilização central com protocolo de exercícios isométricos. Na Avaliação funcional foi realizado o Teste de Caminhada de 6 Minutos (TC6), avaliação de força através da dinamometria e o questionário de Qualidade de Vida WHOQOL-bref. Os participantes realizaram 12 sessões, com frequência de 2 vezes semanais e duração de 20 minutos por sessão. RESULTADOS: Até o momento, nove participantes concluíram o protocolo do GE e três do GC. Na avaliação inicial do TC6 (metros) obteve-se média no GE de 543,7 (±65,08), após 651,82 (±62,7), já o GC a média inicial foi 590,36 (±4,14) e 728,33 (±19,13) pós intervenção. Na dinamometria (kg) pré intervenção a média do GE foi 3,4 (±1,41) para 3,57 (±0,65), no GC foi 3,93 (±0,64) para 4,2 (±1,96). No WHOQOL-bref, no pré e pós-intervenção, foi verificado um aumento da qualidade de vida em ambos os grupos. CONCLUSÃO: Os resultados deste projeto piloto ainda não permitem inferir os efeitos de um protocolo de realidade virtual na estabilização central de jovens sedentários, embora ambos os treinamentos pareçam gerar benefícios nas variáveis analisadas.

     

  • Palavras-chave
  • Realidade Virtual, Adulto Jovem, Estabilidade Central.
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