Introdução: O processo de envelhecimento traz consigo inúmeras alterações fisiológicas, que acabam reduzindo as reservas funcionais, sendo a queda, um resultado desse comprometimento funcional, e também, um dos fatores que mais causam repercussões para essa população. Objetivos: identificar os fatores que estão associados ao risco de quedas em pessoas idosas que vivem em comunidade. Metodologia: Estudo de abordagem quantitativa, de corte transversal, aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa do Centro Universitário Cesmac, que teve sua coleta realizada num ambulatório de prevenção de risco de quedas de uma instituição hospitalar da cidade de Maceió. Foram avaliados os dados socioeconômicos e demográficos e realizada uma avaliação do risco de quedas através da Escala de Equilíbrio e Marcha de Tinetti e do Teste Funcional de mobilidade Time Up and Go – TUG. As associações entre as variáveis socioeconômicas e demográficas categorizadas e as categorias “Não do TINETTI e TUG foram testadas de maneira uni variada por meio do teste do qui-quadrado ou teste exato de Fisher, quando apropriado. RESULTADOS: A amostra total de sujeitos foi de 66 indivíduos. A média de idade foi de 70,78 anos (± 9,2) com predominância do sexo feminino (81,8%). Verificou-se uma associação significante inversamente proporcional entre as variáveis prática de atividade física (p<0,01), alta escolaridade (p<0,01), boa percepção de saúde (p =0,01) e renda salarial acima de um salário mínimo (p<0,01) com maior incidência para o déficit de equilíbrio CONCLUSÃO: Praticar atividade física, possuir um maior nível educacional, perceber a saúde como boa e ter maior renda mostraram-se como fatores de proteção para quedas.
Comissão Organizadora
Felipe Lima Rebêlo
Clarissa Cotrim Dos Anjos Vasconcelos
raphaela farias teixeira
Thays Cristine Ferro Wanderley
Comissão Científica