INTRODUÇÃO: O infarto agudo do miocárdio (IAM) é acometido por uma interrupção total ou parcial de uma artéria coronariana e na maioria das vezes necessita de internação hospitalar. Os fumantes apresentam maior probabilidade de sofrer um IAM, pois o sangue arterial apresenta uma diminuição de oxigênio, assim dificultando o transporte de nutrientes para o tecido cardíaco, tornando assim o tabagismo um fator de risco para o IAM. Objetivo: Verificar se existe correlação entre o tabagismo e o IAM, a partir da análise de prontuários de pacientes inseridos num programa de reabilitação cardiopulmonar, com diagnóstico de IAM. Metodologia: Trata-se de uma amostra retrospectiva, transversal, formada por 247 pacientes com diagnóstico de IAM, internos no Hospital do Coração de Alagoas, entre o período de 2019 a 2023, onde foi analisada a correlação através de prontuários. Os dados foram armazenados em uma planilha eletrônica, onde foi analisada a relação entre o tabagismo e o IAM. Resultados: Neste estudo foram avaliados 247 pacientes, sendo 96 (38,86%) mulheres e 151 (61,13%) homens. A média de idade entre os participantes foi de 66,78±13,58 anos, sendo que a mínima foi de 17 anos e a máxima de 94 anos. Apenas 47 (19,02%) pacientes apresentaram o tabagismo como fator de risco cardiovascular. Ao analisar os dados notou-se que a prevalência é maior no gênero masculino, pois 30 (12,15%) pacientes demostraram serem tabagistas, enquanto que no gênero feminino apenas 17 (6,88%) eram tabagistas. Notou-se que o fator de risco “tabagismo” não foi relevante, pois 200 pacientes, sendo 121(48,98%) homens e 79 (31,98%) mulheres, não demonstram ser tabagistas. Conclusão: De acordo com o objetivo proposto, pode-se concluir, que nesse estudo não houve associação entre tabagismo e o IAM.
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raphaela farias teixeira
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