NTRODUÇÃO: A hospitalização traz para os pacientes e seus familiares sentimentos de insegurança que se acentuam quando estes pacientes possuem dependência para os cuidados básicos, como alimentação, higiene e mobilidade física. A medida de independência funcional avalia desempenho do indivíduo para a realização de um conjunto de 18 tarefas, referentes os domínios autocuidados, controle de esfíncter, transferências, locomoção, comunicação e cognição social, permitindo assim avaliar o grau de independência. Objetivo: Verificar se a hospitalização causa impacto no nível de independência em pacientes cardíacos que foram internos. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal, onde se avaliou a independência funcional de pacientes que foram internos para correção cardíaca por procedimentos cirúrgicos, no período de maio a agosto de 2023. Foi utilizada a escala de Medida de Independência Funcional (MIF). Os dados foram armazenados numa planilha eletrônica, onde foi analisado o nível de independência do paciente antes e após a alta médica. Resultados: Foram entrevistados 23 pacientes, com idade média de 64,52±20,61 onde a idade máxima foi de 96 e a mínima de 21 anos. Os pacientes apresentaram um leve declínio de independência após a alta, visto que a média de pontuação da MIF total após alta foi de 90,78±36,66 enquanto antes de ser internos apresentaram uma media de MIF total de 123,78±4,58. Os domínios que apresentam ter maior dependência de terceiros após a alta foram o autocuidado com média antes de 41,73±0,75 e após 28,82±12,66 e a mobilidade antes com 20,73±0,86 e após com 14,34±7,18.Conclusão: Constatou-se que com a internação os pacientes apresentaram um declínio na independência com maior relevância nos domínios. autocuidado e locomoção. Através da média da MIF total após alta, pode-se verificar que a maioria dos pacientes necessita de uma ajuda mínima para realizar as atividades.
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