Examinar as Infecções relacionadas à assistência em pacientes de Unidades de Terapia Intensiva no Brasil, a fim de estabelecer um perfil epidemiológico. Método: Foi realizada uma revisão da literatura. A busca ocorreu na base de dados Portal Regional Brasileiro da Biblioteca Virtual de Saúde (BVS) entre janeiro de 2010 e dezembro de 2019, usando os descritores em saúde (DeCS) "Unidade de Terapia Intensiva" e "infecção hospitalar" no Brasil, em todos os idiomas. Os artigos que não se encaixavam nos critérios de exclusão foram aqueles que não abordavam o tema principal, estavam duplicados ou não eram de acesso aberto. Resultados: Dos 32 artigos selecionados, 84,4% foram publicados em revistas nacionais. Entre eles, 68,7% relataram uma maior presença de indivíduos do sexo masculino, com uma faixa etária que variava de recém-nascidos a 94 anos. Os microorganismos mais comuns foram Estafilococos coagulase-negativa, Pseudomonas aeruginosa e Staphylococcus aureus. Conclusão: As infecções hospitalares são comuns em unidades de terapia intensiva (UTIs) devido ao uso frequente de dispositivos invasivos para o cuidado do paciente, juntamente com a manipulação intensa do mesmo. Os patógenos mais frequentes nessas áreas são parte da flora natural do corpo, mas têm mostrado resistência crescente devido ao uso indiscriminado de agentes antimicrobianos e à falta de treinamento adequado dos profissionais de saúde.
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