O objetivo principal deste estudo é examinar as abordagens clínicas atuais para tratar o estado hiperglicêmico hiperosmolar (EHH) em ambientes de emergência. O HHE é uma emergência endocrinológica grave que ocorre principalmente em pacientes com diabetes mellitus tipo 2 não controlada. Ele é caracterizado por hiperglicemia extrema, hiperosmolaridade plasmática e desidratação acentuada, sem cetoacidose significativa. A condição cresce lentamente ao longo de dias ou semanas e pode causar manifestações neurológicas graves, como letargia, confusão mental, convulsões e coma. Fatores como infecções, uso inadequado de medicamentos, traumas ou doenças concomitantes que aumentam a produção de hormônios contrarreguladores são as causas mais comuns. A técnica empregada foi uma revisão descritiva e qualitativa da literatura publicada entre 2004 e 2024, em português e inglês. Google Scholar, PubMed e Scielo foram as bases de dados consultadas. A análise se concentrou nas causas do EHH; intervenções emergenciais eficazes; protocolos para correção de distúrbios eletrolíticos e hiperglicemia; e o papel do acompanhamento endocrinológico na prevenção de episódios recorrentes. Os resultados mostram que a fluidoterapia agressiva, a administração criteriosa de insulina e o monitoramento cuidadoso dos níveis de glicose e eletrolitos são necessários para o manejo adequado do EHH.
Comissão Organizadora
Thiago Ruam Nascimento
gabriel jose lopes
Luisa reis dos cravos
Comissão Científica