IMPACTO DA CIRURGIA MINIMAMENTE INVASIVA EM RECUPERAÇÃO E COMPLICAÇÕES: UMA REVISÃO DE LITERATURA
Autor
Leonardo Morais de Andrade
Co-autores
Mateus Werner Gabriel Valença Gomes , Rafael Ramalho Bezerra de Lima , Mariana Coutinho Marques de Lima , Wesley Smith Albuquerque de Araújo , Pablo Torquato Pinheiro , Gian Raphael Silva Palhano Galvão , Matheus Vinicius Santos Silva , Eduarda Oliveira Maluf , Leticia Morais de Andrade
Resumo
Introdução: Por muito tempo, a cirurgia envolveu,em grande parte, grandes incisões que causavam um trauma significativo nos tecidos, acarretando longos períodos de recuperação e um maior risco de complicações. Nesse contexto, surgiu a cirurgia minimamente invasiva (CMI) como uma alternativa com o intuito de reduzir esses efeitos adversos. Na medida que se utiliza pequenas incisões e técnicas guiadas por imagem, a CMI visa reduzir o impacto cirúrgico, promover uma recuperação mais rápida e reduzir as complicações pós-operatórias. Objetivos: O maior objetivo desta revisão foi investigar o impacto da cirurgia minimamente invasiva na recuperação dos pacientes e na taxa de complicações pós-operatórias, bem como buscar avaliar se a CMI cumpre suas pretensões e como se compara com a cirurgia convencional em termos de resultados clínicos. Desse modo, especificamente, a revisão procurou comparar a eficácia da CMI e da cirurgia tradicional em termos de tempo de recuperação e dor pós-operatória, avaliar a incidência de complicações associadas a cada abordagem e identificar os fatores que podem influenciar a eficácia da CMI na prática clínica. Métodos: A fim de realizar esse estudo, foi conduzida uma revisão de literatura baseada na busca e análise de artigos publicados nos últimos 10 anos na base de dados PubMed. Foram utilizados os descritores “minimally invasive surgery” AND “recoveries and complications” para identificar artigos relevantes. A busca inicial gerou um total de 360 artigos. Desses, 6 artigos foram selecionados para análise detalhada com base em critérios de inclusão rigorosos, dentre os quais se destaca o uso de meta análise e revisão de literatura, data de publicação e impacto do estudo analisado. Resultados: A referida revisão revelou que a cirurgia minimamente invasiva oferece várias vantagens em termos de recuperação e redução de complicações. Nesse sentido, dentre os principais achados estão o tempo de recuperação, já que os pacientes que se submeteram a procedimentos minimamente invasivos geralmente apresentaram um tempo de recuperação mais curto tendendo a retornar às atividades normais mais rapidamente e a ter menos tempo de internação hospitalar em comparação com aqueles que passaram por cirurgia tradicional. Ressalta-se, também, a íntima relação entre a CMI e níveis mais baixos de dor pós-operatória, tendo em vista que as técnicas minimamente invasivas reduzem o trauma nos tecidos, o que resulta em menos dor e uma menor necessidade de analgésicos. Cabe pontuar que a incidência de complicações, como infecções do sítio cirúrgico e deiscências, foi significativamente menor em procedimentos minimamente invasivos. Além disso, a CMI está associada a uma menor perda de sangue, reduzindo a necessidade de transfusões e o risco de complicações hemorrágicas. Por fim, a menor invasividade dos procedimentos reduz o risco de complicações respiratórias e cardiovasculares, que são frequentemente associadas a grandes incisões e a longos períodos de imobilização. Conclusão: Logo, fica evidente o quanto a cirurgia minimamente invasiva representa um avanço substancial em comparação com as abordagens cirúrgicas tradicionais. A revisão de literatura confirma que a CMI oferece benefícios evidentes e claros em termos de recuperação mais rápida e menor incidência de complicações. A redução do trauma cirúrgico contribui para menos dor, menor perda de sangue e um risco reduzido de complicações infecciosas e relacionadas à ferida. Ademais, a adoção ampla da CMI pode melhorar significativamente os resultados clínicos e a qualidade de vida dos pacientes, mas é essencial a continuidade das pesquisas na área para otimização das técnicas cirúrgicas.
ANDRADE, Leonardo Morais de et al. IMPACTO DA CIRURGIA MINIMAMENTE INVASIVA EM RECUPERAÇÃO E COMPLICAÇÕES: UMA REVISÃO DE LITERATURA.
In: I CONGRESSO REGIONAL MULTIDISCIPLINAR EM CIRURGIA GERAL -
Goianésia - GO, 2024. Disponível em: <https://doity.com.br/anais/i-congresso-regional-multidisciplinar-em-cirurgia-geral/trabalho/401411>.
Acesso em: 19/12/2024 às 04:11
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