Este artigo apresenta reflexões acerca da violência obstétrica no Brasil, abordando a história do parto, explicitando as práticas utilizadas, bem como as definições, categorias e consequências geradas pela vio- lência obstétrica. Discute-se ainda a naturalização das diversas formas de violência praticadas durante o pré- natal, parto e puerpério, bem como as diferenças observadas entre os acompanhamentos e partos efetuados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), nos âmbitos público e privado, neste último caso, quando há regulação pública. Realizou-se um questionário online sobre a vivência do parto e episódios de violência obstétrica com 120 mães. Encontrou-se, através do questionário, grande desconhecimento acerca dos próprios direitos e das práticas alter- nativas àquelas desenvolvidas pela medicina clássica, além disso, destacou-se a conduta inadequada dos profis- sionais e sua relação com a prática da violência. Mostrou-se também como o parto humanizado contribui para uma experiência mais proveitosa e menos violenta para a mulher.
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Thiago Ruam Nascimento
gabriel jose lopes
Luisa reis dos cravos
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