A Síndrome do Trauma Craniano Infantil (STCI) é uma grave condição que pode resultar em danos irreversíveis quando um bebê ou uma criança é agitado bruscamente. Durante o movimento violento, o cérebro sofre acelerações e desacelerações rápidas, levando a lesões internas ao se chocar contra o crânio. Este estudo revisa a literatura sobre a STCI, abordando suas características, implicações clínicas, prognóstico, e a importância da conscientização e prevenção. A pesquisa foi realizada utilizando diversas fontes, como SCIELO, Google Acadêmico, MEDLINE/BVS e LILACS. As lesões resultantes da STCI podem ser classificadas em primárias, que são decorrentes diretamente do trauma, como hematomas e hemorragias, e secundárias, que são complicações indiretas, como a encefalopatia. O diagnóstico da STCI é desafiador devido aos sintomas inespecíficos, exigindo um exame físico minucioso e triagem neurológica para possíveis lesões cerebrais. O tratamento envolve medidas de suporte e monitorização, podendo incluir terapias clínicas e neurocirúrgicas. Destaca-se que a STCI é evitável, sendo fundamental promover estratégias de prevenção por meio da educação dos pais e orientação dos profissionais de saúde, a fim de reduzir sua incidência e diminuir o impacto negativo na morbidade e mortalidade infantil.
Comissão Organizadora
Thiago Ruam Nascimento
gabriel jose lopes
Luisa reis dos cravos
Comissão Científica