Com a multidisciplinaridade na medicina houve um maior enfoque no tratamento holístico do paciente, e com isso observamos que essa união de vários saberes efetivou a abordagem ao paciente oncológico, dentre eles o feminino que frequentemente é acometida por neoplasias mais agressivas e incapazes de escapar dos mecanismos destrutivos fisiológicos dessa enfermidade. O tratamento de cânceres ginecológicos tem dificuldade terapêutica, visto que a maioria dos diagnósticos são feitos em fase tardia, e isso decorre da falta de comunicação interdisciplinar desde a atenção básica. Objetivo: Perceber os benefícios da abordagem multidisciplinar no tratamento das neoplasias ginecológicas. Métodos: Esta pesquisa foi baseada em bibliografias, como revisões sistemáticas e que registraram a abordagem multidisciplinar no tratamento de carcinomas ginecológicos. Excluimos estudos publicados há mais de 09 anos. Realizou-se uma seleção sistemática por trabalhos publicados em revistas indexadas nas bases de dados Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), PubMed/MEDLINE e SciELO. Não houve restrição linguística. Resultados: Percebemos que a paciente oncológica deve ser avaliada de forma biopsicossocial, já que há várias determinantes no processo de saúde–doença. Desse modo, observamos que há uma mudança dos paradigmas e que ao lado de abordagens convencionais como a cirúrgica e farmacoterápica deve haver iniciativas de acompanhamento psicológico, nutricional e fisioterapêutico, que determinam a aproximação multiprofissional. Conclusão: Ao deixarmos de analisar carcinomas ginecológicos sob a ótica biomédica percebemos que hoje há uma forte tendência do modelo humanizado e multidisciplinar no tratamento oncológico. Sobretudo, no que diz respeito às doenças ginecológicas, que abrange uma parcela agressiva de patologias oncológicas
Comissão Organizadora
Thiago Ruam Nascimento
gabriel jose lopes
Luisa reis dos cravos
Comissão Científica