Compreender as dificuldades no diagnóstico e tratamento da otite média aguda e buscar entender os perigos decorrentes da imprecisão deste diagnóstico no atendimento das crianças. Métodos: Este estudo realizou pesquisas nas plataformas National Library of Medicine (PubMed) e SciELO, priorizando trabalhos dos últimos 10 anos, 2010 a 2020. O aumento da delimitação temporal nas bases de dados foi necessário devido à dificuldade de se encontrar artigos recentes sobre o tema exposto. Sendo selecionados 23 artigos. Os descritores foram “Otitis media”, “Diagnosis,” “Otorhinolaryngology” e “Drug Resistance”. Resultados: Baseado nesses dados evidenciou-se a existência de uma imprecisão diagnóstica e terapêutica na OMA das crianças. Esta conclusão é suportada diretamente pelas análises de 5 autores e indiretamente pela análise dos demais aqui analisados. Todos afirmam que: a OMA é de difícil diagnóstico; é uma doença comum e natural nas crianças e autolimitada na maioria das vezes; há um uso excessivo e desnecessário de antibióticos; há uma imprecisão diagnóstica generalizada dos profissionais de saúde. Considerações finais: Os profissionais estão aptos para identificar e tratar adequadamente a doença, mas os cursos de formação ainda precisam se estruturar melhor para evitar imprecisões diagnosticas no futuro e se conscientizarem sobre o uso indiscriminado de antibióticos.
Comissão Organizadora
Thiago Ruam Nascimento
gabriel jose lopes
Luisa reis dos cravos
Comissão Científica