INTRODUÇÃO: A asma é uma patologia com grande prevalência na sociedade que repercute significativamente no cotidiano de seus acometidos. Ela se manifesta em diferentes graus, podendo ser classificada a partir do tratamento necessário para seu controle. Cerca de 5-10% dos pacientes não respondem a terapia com corticoide inalatório, broncodilatador de longa ação e anticolinérgico, sendo necessário medidas adicionais.
OBJETIVO: O presente estudo tem por objetivo enfatizar que pacientes com asma grave ou asma eosinofílica podem se beneficiar do tratamento com imunobiológicos.
MÉTODO: O artigo foi embasado em obras selecionadas nas plataformas PubMed, Scielo, Google acadêmico e revistas, usando os descritores “asma”, “tratamento da asma” e “anticorpos monoclonais na asma”. Considerando estudos atualizados e práticos.
RESULTADOS: Um estudo realizado por Hardar e cols, em que foi se utilizado o anticorpo Mepolizumabe, foram acompanhadas 61 pessoas com história de asma eosinofilica refratária ou com exacerbações recorrentes e graves por 50 semanas, dessas 47,5% receberam 1 dose ao mês por um ano desse medicamento e as outras 52,5% um placebo. Ortega e cols, também apresenta um estudo com 576 indivíduos com o perfil semelhante do estudo anterior, em que quando administrada doses de Mepolizumabe por 4 semanas. Ambos estudos se mostraram eficientes em reduzir exarcebações além de melhora nos marcadores de asma. Os resultados satisfatórios também se repetem quando usado o anticorpo Benralizumabe, como apresentada pelo estudo de FitzGerald, em que se 49% pessoas receberam o medicamento e 51% receberam placebo.
CONCLUSÃO: Dessa maneira, indivíduos com a doença refratária ao tratamento que realizado com uso de corticoide inalatório associado com beta agonista de longa duração, anticolinérgicos entre outros podem se beneficiar da terapia com biológicos. Sendo apresentada redução no número de exacerbações e internações, incluindo pacientes com asma grave eosinofílica, sendo exemplos o Mepolizumabe e o Benralizumabe, anticorpos monoclonais anti-IgE.
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Thiago Ruam Nascimento
gabriel jose lopes
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