Tratamento de pneumonia em pacientes imunossuprimidos

  • Autor
  • Deyvid Samuel da Silva Ramos
  • Co-autores
  • Vitória Morais Bonfim Dantas , Luis Felipe Tredicci Mota , Vitor Hugo Martins Freires , Mateus Lima de Azevedo , Kenzi Ribeiro ezaki , Isabella Ferreira Santana , Gustavo Dos Santos Silva , Pedro Henrique de Souza Lopes , Paulo Roberto Ferreira Filho
  • Resumo
  • INTRODUÇÃO: A pneumonia é um nome dado a um grupo de síndromes que infectam o parênquima pulmonar. Entre suas etiologias mais comuns destacam-se as bacterianas com Streptococcus pneumoniae, Staphylococcus aureus, Mycoplasma pneumoniae, dentre as causas virais ressaltam-se o vírus influenza, vírus sincicial respiratório e o vírus parainfluenza, por fim tem-se as infecções fúngicas que acometem principalmente as pessoas imunocomprometidas, sendo os mais comuns o Histoplasma, Blastomyces e o Coccidioides. A pneumonia pode ainda ser classificada em Pneumonia adquirida na comunidade (PAC) que é quando for adquirida na comunidade,  Pneumonia adquirida em hospitalar (HAP) quando for adquirida após 48 horas de internação hospitalar, Pneumonia associada à ventilação mecânica (PAV) quando é obtida após 48 horas de intubação endotraqueal. A imunossupressão é definida como uma depleção do sistema imunológico do indivíduo, sendo que ela pode ser primária, adquirida ou iatrogênica. Dentre elas, as mais comuns são as adquiridas após o nascimento, das quais tem-se como principais etiologias o HIV/AIDS, malignidades, principalmente, hematopoiéticas e linfóides. OBJETIVO: Analisar o tratamento de pneumonia em pacientes imunossuprimidos. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão narrativa da literatura. Os dados bibliográficos foram obtidos por meio das plataformas Scielo e Pubmed, sendo utilizados como critérios de inclusão artigos publicados online entre aos anos de 2018 e 2024, com os descritores em inglês “Pneumonia; Imunossuprimidos; Tratamento”, sendo utilizado como operador booleano AND, disponíveis nos idiomas português e inglês. Foram excluídos artigos que não tinham como objetivo discorrer a respeito do tratamento de pneumonia em pacientes imunossuprimidos . RESULTADO E DISCUSSÃO: Segundo estudos, a redução do limiar para hospitalização em pacientes imunossuprimidos é recomendada, porém, a decisão final ainda depende do julgamento clínico. Além disso, a avaliação microbiológica deve ser personalizada, levando em consideração os organismos mais prováveis em cada caso, devido a isso, o tratamento empírico em pacientes imunocomprometidos sem fatores de risco deve ser considerado, visando os principais agentes etiológicos respiratórios, em contrapartida, em pacientes com fatores de risco, deve-se estender a terapia para além dos principais patógenos respiratórios. Esses achados ressaltam a importância de uma abordagem criteriosa e diferenciada no manejo da pneumonia em pacientes imunossuprimidos, dado o risco elevado de complicações graves. A redução do limiar de hospitalização em pacientes imunossuprimidos é crucial devido ao risco elevado de complicações, embora o julgamento clínico ainda guie a decisão. A avaliação microbiológica deve ser personalizada para abordar a diversidade de patógenos, com tratamento empírico focado nos principais agentes respiratórios para pacientes sem fatores de risco, e ampliado para cobrir patógenos menos comuns em casos com fatores de risco, visando otimizar os desfechos clínicos. CONCLUSÃO: Dessa forma, conclui-se que o tratamento de pneumonia em indivíduos imunocomprometidos deve ser feito de forma criteriosa visando reduzir os riscos desses indivíduos, propiciando melhores desfechos clínicos.

  • Palavras-chave
  • Pneumonia; Imunossuprimidos; Tratamento.
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