O Diabetes Mellitus (DM) é uma condição sistêmica que resulta de múltiplos fatores e afeta o metabolismo de carboidratos, gorduras e proteínas. Ele pode ser categorizado em três tipos: diabetes tipo 1, diabetes tipo 2 e diabetes gestacional. Esta doença tem apresentado um aumento alarmante em nível global, contribuindo significativamente para internações, mortalidade precoce e incapacitações devido às suas complicações. As complicações do diabetes são classificadas em agudas e crônicas. Entre as complicações agudas, destacam-se episódios de hipoglicemia, estado hiperglicêmico hiperosmolar e cetoacidose diabética. As complicações crônicas, por sua vez, se dividem em microvasculares e macrovasculares. As microvasculares incluem retinopatia, neuropatia e nefropatia diabética, enquanto as principais complicações macrovasculares englobam doença arterial obstrutiva periférica, acidente vascular cerebral e infarto agudo do miocárdio. A Sociedade Brasileira de Diabetes determina como a etiologia da NDP o estado de hiperglicemia crônica associado a fatores de risco cardiovasculares. Tal patologia afeta a qualidade de vida do paciente acometido, sendo decorrente do estabelecimento da dor crônica que piora com o repouso e durante o sono.A avaliação e o monitoramento são realizados por meio da aplicação de testes neurológicos na prática clínica. Dessa forma, para confirmar o diagnóstico, é essencial descartar outras origens de neuropatia e identificar testes ou sinais neurológicos anormais. O monitoramento é aconselhado para todos os pacientes com diabetes tipo 2 no momento do diagnóstico e, no caso do diabetes tipo 1, cinco anos após o diagnóstico.
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