RESUMO: Introdução: O acesso venoso central, ou cateter venoso central (CVC), consiste na inserção de um dispositivo que estabelece conexão direta com a circulação sistêmica por meio de veias centrais, como as jugulares internas e externas, subclávias ou femorais. Seu principal objetivo é a infusão segura de substâncias farmacológicas ou soluções nutricionais, além de permitir o monitoramento da pressão venosa central (PVC). Embora seja um procedimento essencial em situações de emergência, o CVC apresenta riscos de complicações mecânicas, infecciosas e trombóticas. Assim, com o manejo apropriado, é possível minimizar as complicações e a morbidade associada ao procedimento. Objetivos: Este estudo tem por finalidade expor as principais complicações e seus mecanismos de ocorrência, com intuito de contribuir para a redução de erros médicos. Metodologia: Foi realizada uma revisão integrativa da literatura, na qual 12 (doze) artigos foram pesquisados em bases de dados como Periódicos CAPES, PubMed, BVS e SciELO. Resultados e Discussões: A ocorrência de complicações na inserção do cateter venoso central está diretamente relacionada com a execução correta e segura do procedimento. A degermação e antissepsia antes da punção podem reduzir a ocorrência de complicações infecciosas, assim como a escolha adequada do sítio de inserção, considerando a anatomia do paciente, a aplicação da técnica de Seldinger e o uso do ultrassom, este que auxilia na prevenção de intercorrências mecânicas, como pneumotórax e punção arterial. Conclusão: Nesse contexto, a eficácia do acesso venoso central depende crucialmente da combinação de treinamento adequado e o acesso a tecnologias avançadas permitiria uma significativa redução na incidência de complicações associadas ao procedimento de inserção do cateter venoso central, melhorando assim a segurança e a qualidade do atendimento ao paciente.
Comissão Organizadora
Thiago Ruam Nascimento
gabriel jose lopes
Luisa reis dos cravos
Comissão Científica