Refletindo os fazeres no berçário: a importância da relação adulto/criança

  • Autor
  • Mariana Santarelli de Azevedo Marinho
  • Resumo
  • Em 1996 a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) assumiu a Educação Infantil como primeira etapa da Educação Básica. No entanto, é possível notar especialmente na creche (0 a 3 anos) que há uma dificuldade entre os professores em se definir sobre que bases teóricas devem orientar suas atividades profissionais. Em consonância com a Legislação, essa pesquisa trouxe uma importante discussão a respeito da indissociabilidade entre as ações de educar e cuidar, o que contribui com a superação da dicotomia entre corpo/mente e razão/emoção. Com o objetivo de se superar o desprestígio e contribuir para a legitimação da educação destinada às crianças dessa faixa etária, esse trabalho reuniu diferentes autores, pois, segundo Paulo Freire “é necessário diversificar as fontes legítimas de saberes”, Foi nesse cenário que a neurociência entrou e contribuiu significativamente para a compreensão da especificidade do desenvolvimento dos bebês, pois os aspectos biológicos, psicológicos e sociais não se desenvolvem separadamente, mas se retroalimentam constantemente. Trata-se de uma pesquisa etnográfica de base qualitativa que contou com a observação do cotidiano do berçário da EEI-UFRJ (Escola de Educação Infantil-UFRJ), tendo como instrumento para a coleta de dados o caderno de observação da pesquisadora, imagens fotográficas, além da revisão bibliográfica. Essa pesquisa ampliou a percepção sobre a importância das experiências vividas na primeira infância e sobre seu reflexo em toda a vida do sujeito. Lapierre (2002) salienta a responsabilidade que nós temos perante esses jovens seres que carregarão por toda vida as marcas da primeira infância.

     

     

     

  • Palavras-chave
  • Educação Infantil, Neurociência, Desenvolvimento
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  • Educação e aprendizagem
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