Na literatura da Educação Matemática existem debates sobre metodologias e/ou estratégias de ensino em que enfatizam melhorar o processo de aprendizagem dos conteúdos matemáticos, dentre elas podemos destacar a Modelagem Matemática. A Modelagem, mesmo com diferentes concepções de desenvolvimento em sala de aula, possui o consenso de seus defensores sobre as suas contribuições no processo de aprendizagem, sendo uma delas relacionada a mudanças no comportamento tanto dos alunos quanto do professor. Mas será que essas mudanças no comportamento são indícios de que ocorreu uma aprendizagem? Para responder a essa pergunta, faz-se necessário averiguar questões referentes ao aprender e lembrar que são ações relacionadas a área da Neurociência Cognitiva. Neste sentido, queremos elencar quais são os fatores que a Neurociência e a Modelagem expõem como facilitadores de aprendizagem e como se interrelacionam. Para tanto será utilizado a metodologia de pesquisa bibliográfica em que se realiza em nove etapas: escolha do tema; levantamento bibliográfico prévio; formulação do problema; elaboração do plano provisório do assunto; busca das fontes; leitura do material; fichamento; organização lógica do assunto; e redação do texto. A pesquisa está em desenvolvimento, porém já é possível estabelecer uma relação entre a Modelagem e a Neurociência onde a primeira ensina através do questionar e intervir no meio em que o aluno está inserido e a segunda afirma que é a partir dessas interações e experiências com o meio que podemos confirmar se houve formação de conexões nervosas e, assim, a aquisição dos conteúdos.
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