O presente artigo examina a letra da canção "Faroeste Caboclo", de Renato Russo, através da Teoria do Bode Expiatório, explorando suas implicações para o Direito Penal brasileiro. A narrativa de João de Santo Cristo é utilizada como um exemplo de como indivíduos marginalizados podem ser transformados em bodes expiatórios, sofrendo as consequências de um sistema penal que frequentemente reforça a exclusão social e a desigualdade. A análise critica essa tendência no contexto jurídico, sob a ótica da teoria de René Girard, revelando como a culpabilização de indivíduos pode desviar a atenção das causas estruturais do crime, como a pobreza e a falta de oportunidades. Além disso, o estudo destaca como a música pode servir como uma poderosa ferramenta para questionar as práticas punitivas do sistema penal. A pesquisa destacou, para que o Direito Penal cumpra seu papel de promover justiça e equidade, é necessário reformar suas práticas, afastando-se da lógica do bode expiatório e adotando uma abordagem mais humanizada e inclusiva.
Comissão Organizadora
RAUIRYS ALENCAR DE OLIVEIRA
Tales Antão de Alencar de Alencar Carvalho
Gustavo Oliveira de Meira Gusmão
IVONEIDE PEREIRA DE ALENCAR
Antonio Gutemberg de Castro Ribeiro Neto
Samaira Cristina Souza Chagas
RAMALHO JOSÉ FERREIRA LEITE
Adriano Silva
ANA CAROLINA PINHEIRO DA SILVA
JAINE MARIA SILVA PARENTES
Florisa Rocha
Amanda Martins Veloso de Sousa
PEDRO PIO FONTINELES FILHO
Leidaiane do Nascimento Pereira
Mario de Sousa Oliveira
Andréa Conceição Gomes Lima
Marcos Assuero da Silva Cruz
Comissão Científica