Autora: Jozirene Josefa da Luz
Orientadora: Professora Dr. Mônica Maria Feitosa Braga Gentil
Resumo: O livro Os sertões, de Euclides da Cunha, inaugura o pré-modernismo (1902- 1922), um período literário que faz a transição entre o simbolismo e o modernismo brasileiro. As obras desse período apresentam um nacionalismo crítico, temática sociopolítica e linguagem jornalística. O livro é dividido em três partes: “A terra”, em que a flora, relevo e clima do sertão nordestino são descritos; “O homem”, em que se descreve o sertanejo a partir de uma visão determinista, atrelada ao naturalismo; e “A luta”, quando o narrador relata, em detalhes, a Guerra de Canudos (1896-1897). Os sertões é considerada uma obra fundamental não apenas para a literatura, mas também para a cultura brasileira, pois os modos como o livro é lembrado – por um lado, uma denúncia do crime cometido pelo exército contra sertanejos e, por outro, a denúncia de uma vontade idealizada de civilização em confronto com uma brutal realidade de desigualdade social – nos levam a compreender a obra ao mesmo tempo como diagnóstico do momento histórico em que foi escrita e um prognóstico do que virá, estabelecendo, assim, um vínculo com a verdade raramente contestado. O objetivo geral é analisar a escrita eclética de Os sertões, de Euclides da Cunha, focalizando a complexa aliança entre a história e a ficção. A metodologia utilizada é em uma abordagem qualitativa e bibliográfica. Na fundamentação teórica, foram consultados trabalhos de Afrânio Coutinho (1966), Hayden White (1973), e outros.
Comissão Organizadora
RAUIRYS ALENCAR DE OLIVEIRA
Tales Antão de Alencar de Alencar Carvalho
Gustavo Oliveira de Meira Gusmão
IVONEIDE PEREIRA DE ALENCAR
Antonio Gutemberg de Castro Ribeiro Neto
Samaira Cristina Souza Chagas
RAMALHO JOSÉ FERREIRA LEITE
Adriano Silva
ANA CAROLINA PINHEIRO DA SILVA
JAINE MARIA SILVA PARENTES
Florisa Rocha
Amanda Martins Veloso de Sousa
PEDRO PIO FONTINELES FILHO
Leidaiane do Nascimento Pereira
Mario de Sousa Oliveira
Andréa Conceição Gomes Lima
Marcos Assuero da Silva Cruz
Comissão Científica