A pesquisa aborda a avaliação da saúde mental infantojuvenil com base em uma revisão da literatura científica. Historicamente, as necessidades de crianças e adolescentes só começaram a ser reconhecidas no século XVII. No Brasil, há poucos estudos sobre o uso de serviços de saúde mental por essa população, sendo que 81% das crianças e adolescentes com transtornos mentais não recebem assistência adequada. A pandemia de COVID-19 agravou a situação, expondo vulnerabilidades emocionais e sociais. Transtornos como ansiedade, comportamento opositor e trauma infantil são prevalentes, destacando a importância de estudar autoestima e resiliência. Assim, a pesquisa visa desenvolver escalas para mensurar esses fatores e aprimorar a avaliação e tratamento da saúde mental infantojuvenil no Brasil.
A pesquisa é dividida em duas etapas. A primeira envolve a revisão de evidências de validade de conteúdo e identificação de modelos teóricos. A segunda etapa foca na criação das escalas da Bateria de Avaliação em Saúde Mental Infantojuvenil (BAISMi). Resultados preliminares analisaram escalas históricas de ansiedade, revelando limitações, como inadequação para crianças no Brasil. Foram utilizados quatro modelos teóricos para uma nova escala de ansiedade infantil, baseados no DSM-5-TR, CID-11, Modelo Cognitivo de Clark e Wells e no Modelo de Ansiedade Estado-Traço. A pesquisa avançou na compreensão da ansiedade, mas enfrenta dificuldades no acesso a dados, atrasando o desenvolvimento de novas escalas.
Comissão Organizadora
RAUIRYS ALENCAR DE OLIVEIRA
Tales Antão de Alencar de Alencar Carvalho
Gustavo Oliveira de Meira Gusmão
IVONEIDE PEREIRA DE ALENCAR
Antonio Gutemberg de Castro Ribeiro Neto
Samaira Cristina Souza Chagas
RAMALHO JOSÉ FERREIRA LEITE
Adriano Silva
ANA CAROLINA PINHEIRO DA SILVA
JAINE MARIA SILVA PARENTES
Florisa Rocha
Amanda Martins Veloso de Sousa
PEDRO PIO FONTINELES FILHO
Leidaiane do Nascimento Pereira
Mario de Sousa Oliveira
Andréa Conceição Gomes Lima
Marcos Assuero da Silva Cruz
Comissão Científica