Os óleos essenciais possuem metabólitos secundários de diferentes classes de
substâncias químicas, apresentando atividades biológicas que podem ser
fitopatogênicos. Por outro lado, os óleos vegetais de extração artesanal
também podem ser alternativa interessante no tratamento de sementes.
Objetivou-se com esse trabalho desenvolver a metodologia para a utilização do
óleo de pequi no tratamento de sementes de feijão-caupi no controle de
pragas. O experimento foi realizado na UESPI, campus de Uruçuí, no período
de janeiro a junho de 2024. O delineamento experimental utilizado foi em
blocos casualizados, com quatro repetições, no esquema de parcelas
subdivididas (7 x 5), sendo lotado nas parcelas os tratamentos: T1 – químico;
T2 - 0% de óleo de pequi – OP; T3 – 0,1% de OP; T4 – 0,2% de OP; T5 – 0,3%
de OP; T6 – 0,4% de OP e T7 – 0,5% de OP e, nas subparcelas os períodos de
armazenamento (0, 30, 60, 90 e 120 dias). Avaliou-se o teor de umidade,
emergência de plântulas em campo e o IVE, a ocorrência de ataque de pragas
e o peso de mil sementes. Nos períodos de 0 e 30 dias de armazenamento não
houve diferença na porcentagem de plantas normais e no IVE entre os setes
tratamentos. Porém, aos 60 e 90 dias as sementes tratadas com óleo
apresentaram menor porcentagem de plantas normais e IVE. Não houve
diferença entre os tratamentos no controle de pragas, com pequeno aumento
na porcentagem de sementes danificadas em função do período de
armazenamento.
Comissão Organizadora
RAUIRYS ALENCAR DE OLIVEIRA
Tales Antão de Alencar de Alencar Carvalho
Gustavo Oliveira de Meira Gusmão
IVONEIDE PEREIRA DE ALENCAR
Antonio Gutemberg de Castro Ribeiro Neto
Samaira Cristina Souza Chagas
RAMALHO JOSÉ FERREIRA LEITE
Adriano Silva
ANA CAROLINA PINHEIRO DA SILVA
JAINE MARIA SILVA PARENTES
Florisa Rocha
Amanda Martins Veloso de Sousa
PEDRO PIO FONTINELES FILHO
Leidaiane do Nascimento Pereira
Mario de Sousa Oliveira
Andréa Conceição Gomes Lima
Marcos Assuero da Silva Cruz
Comissão Científica