Durante a pandemia de COVID-19, observou-se um aumento no uso de substâncias psicoativas (SPAs) entre estudantes, especialmente em cursos de saúde como enfermagem. Fatores como isolamento social, carga acadêmica elevada e estresse psicológico contribuíram para essa tendência. O álcool foi a substância mais consumida, seguido por derivados do tabaco e maconha. Muitos estudantes relataram que começaram a usar SPAs pela primeira vez durante o período pandêmico, o que aponta para o impacto significativo da pandemia no comportamento de uso.
A pesquisa, conduzida de forma transversal, coletou dados de estudantes universitários, mostrando que aqueles com renda familiar mais alta tinham maior tendência ao consumo frequente e enfrentaram mais consequências negativas em comparação com estudantes de renda mais baixa. Esse consumo elevado foi associado a dificuldades emocionais e sociais, como a pressão acadêmica e o afastamento da família.
Os dados também indicaram uma diminuição do consumo de álcool após o fim do período crítico da pandemia, embora o estresse e a rotina intensa ainda continuem influenciando o comportamento dos estudantes. Apesar disso, limitações como a coleta de dados por questionário online e a restrição a uma única instituição podem ter influenciado os resultados.
Conclui-se que o uso de SPAs entre estudantes é comum e agravado por fatores como a pandemia e o ambiente acadêmico desafiador, evidenciando a necessidade de intervenções mais eficazes e políticas de apoio psicológico.
Comissão Organizadora
RAUIRYS ALENCAR DE OLIVEIRA
Tales Antão de Alencar de Alencar Carvalho
Gustavo Oliveira de Meira Gusmão
IVONEIDE PEREIRA DE ALENCAR
Antonio Gutemberg de Castro Ribeiro Neto
Samaira Cristina Souza Chagas
RAMALHO JOSÉ FERREIRA LEITE
Adriano Silva
ANA CAROLINA PINHEIRO DA SILVA
JAINE MARIA SILVA PARENTES
Florisa Rocha
Amanda Martins Veloso de Sousa
PEDRO PIO FONTINELES FILHO
Leidaiane do Nascimento Pereira
Mario de Sousa Oliveira
Andréa Conceição Gomes Lima
Marcos Assuero da Silva Cruz
Comissão Científica