Introdução: Autolesão se refere a um conjunto de comportamentos que resultam em dano intencional ao indivíduo, sendo classificada como suicida ou não. A escola é um cenário relevante para implementar estratégias que fortaleçam a rede de apoio social e a redução de comportamento autolesivos. Contudo, a autolesão ainda é tratada como tabu, estigma no contexto escolar. Objetivo: Esse estudo tem como objetivo avaliar o conhecimento e atitude dos profissionais de educação que atuam na rede básica de ensino (5º ao 9º ano) acerca da autolesão não suicida. Metodologia: Uma pesquisa de abordagem quantitativa, realizada com 80 profissionais de educação que atuam na rede básica de ensino do município de Teresina-PI, realizada no período de agosto a outubro de 2023. Resultados: A maioria dos professores (93,7%) não realizou qualquer tipo de curso que abordasse a autolesão não suicida (ALNS) e não se sente qualificada para atuar frente a casos de ALNS. Maior parte dos professores (85%) sente-se capaz de perceber a ALNS, porém tem receio em abordar o aluno diante da suspeita de ALNS e sente-se inseguro para manejar o caso. Considerações: Ausência de capacitação dos profissionais de educação impede que muitos professores se sintam adequadamente preparados para enfrentar esses casos e promove uma sensação de insegurança na abordagem e gestão das situações.
Comissão Organizadora
RAUIRYS ALENCAR DE OLIVEIRA
Tales Antão de Alencar de Alencar Carvalho
Gustavo Oliveira de Meira Gusmão
IVONEIDE PEREIRA DE ALENCAR
Antonio Gutemberg de Castro Ribeiro Neto
Samaira Cristina Souza Chagas
RAMALHO JOSÉ FERREIRA LEITE
Adriano Silva
ANA CAROLINA PINHEIRO DA SILVA
JAINE MARIA SILVA PARENTES
Florisa Rocha
Amanda Martins Veloso de Sousa
PEDRO PIO FONTINELES FILHO
Leidaiane do Nascimento Pereira
Mario de Sousa Oliveira
Andréa Conceição Gomes Lima
Marcos Assuero da Silva Cruz
Comissão Científica