Este trabalho tem por objetivo analisar as representações das juventudes nos livros didáticos de História do ensino fundamental do Plano Nacional do Livro Didático (PNLD) de 2014. Pensando o livro didático com um produto produzido e destinado aos jovens da educação básica, porém, muitas vezes são invisibilizados nas narrativas e processos históricos apresentados nesses livros. Para compreendermos a invisibilidade dos jovens nos processos históricos, abordamos segundo Quapper (2012), o conceito de adultocentrismo, ou seja, a dominação de adultos sobre os mais jovens, hierarquizando relações de poderes e saberes. Assim contribuindo para a negação e a negligência do protagonismo juvenil como sujeitos sociais e históricos. Além disso, conforme Dayrell (2003), o jovem como sujeito social e agente histórico precisa se ver como capaz, portador de mudanças e protagonista. É necessário considerar os jovens a partir de abordagens construtivas socialmente, em que as juventudes são construídas a partir de múltiplos fatores, jovens sujeitos que se relacionam a partir de suas várias posições sociais, de gênero, étnicas, demográficas.
Comissão Organizadora
RAUIRYS ALENCAR DE OLIVEIRA
Tales Antão de Alencar de Alencar Carvalho
Gustavo Oliveira de Meira Gusmão
IVONEIDE PEREIRA DE ALENCAR
Antonio Gutemberg de Castro Ribeiro Neto
Samaira Cristina Souza Chagas
RAMALHO JOSÉ FERREIRA LEITE
Adriano Silva
ANA CAROLINA PINHEIRO DA SILVA
JAINE MARIA SILVA PARENTES
Florisa Rocha
Amanda Martins Veloso de Sousa
PEDRO PIO FONTINELES FILHO
Leidaiane do Nascimento Pereira
Mario de Sousa Oliveira
Andréa Conceição Gomes Lima
Marcos Assuero da Silva Cruz
Comissão Científica