Embora a água seja essencial para a vida e saúde, é escassa, especialmente no Nordeste do Brasil, onde as altas temperaturas aceleram a evaporação e a falta de chuvas favorece a seca. A má gestão e a escassez desse recurso afetam diretamente sua qualidade. Verificar a água nas escolas é crucial, já que esses espaços são frequentados por crianças, mais vulneráveis a doenças transmitidas pela água. O monitoramento de reservatórios, filtros e bebedouros deve ser contínuo para garantir a saúde da comunidade escolar. Este estudo teve como objetivo analisar a água em três escolas públicas de Campo Maior-PI. Amostras foram coletadas na torneira da cozinha, próximo à caixa d’água e no bebedouro. Foram avaliados dureza, ferro (Fe), alcalinidade, condutividade (CE), pH, oxigênio dissolvido, turbidez, cobre (Cu), cloro livre e total, usando medidores multiparâmetro. Coliformes totais e Escherichia coli foram quantificados com o reagente cromogênico Colilert®. Alguns parâmetros ultrapassaram os limites da Portaria nº 888 do MS, representando risco à saúde. A turbidez na escola II variou de 15 NTU a 20,1 NTU, a alcalinidade superou 200 mg/L na maioria das amostras, e o ferro foi de 0,78 mg/L na torneira da escola I. A maioria das amostras apresentou mais de 23 NMP de coliformes, indicando água imprópria. Medidas rigorosas são necessárias para garantir a qualidade da água nas escolas.
Comissão Organizadora
RAUIRYS ALENCAR DE OLIVEIRA
Tales Antão de Alencar de Alencar Carvalho
Gustavo Oliveira de Meira Gusmão
IVONEIDE PEREIRA DE ALENCAR
Antonio Gutemberg de Castro Ribeiro Neto
Samaira Cristina Souza Chagas
RAMALHO JOSÉ FERREIRA LEITE
Adriano Silva
ANA CAROLINA PINHEIRO DA SILVA
JAINE MARIA SILVA PARENTES
Florisa Rocha
Amanda Martins Veloso de Sousa
PEDRO PIO FONTINELES FILHO
Leidaiane do Nascimento Pereira
Mario de Sousa Oliveira
Andréa Conceição Gomes Lima
Marcos Assuero da Silva Cruz
Comissão Científica