INTRODUÇÃO: Pessoas com deficiência têm maior risco de sofrer violência em comparação com a população sem deficiência, porém há poucas pesquisas sobre o tema no estado do Piauí. OBJETIVO: Analisar o perfil epidemiológico da violência contra pessoas com deficiência no Piauí entre 2012 e 2022. METODOLOGIA: O estudo é transversal e retrospectivo, de abordagem quantitativa, utilizando dados do SINAN via DATASUS. A pesquisa foca nas notificações de violência no Piauí entre 2012 e 2022. A amostra corresponde aos casos notificados nesse período. A análise foi feita com estatística descritiva, apresentando os resultados em tabelas. RESULTADO: Foram registrados 3.084 casos de violência. A maioria das vítimas era do sexo feminino (67,8%), tinha entre 20 e 39 anos (45,7%), era parda (63,2%) e solteira (50,9%). As notificações ocorreram principalmente em Teresina (59,4%), e 2019 foi o ano com mais registros (22,5%). A maioria das vítimas tinha transtorno mental (55,6%), o local mais comum das agressões foi a residência (72,6%) e o tipo de violência mais frequente foi a autoprovocada (50,1%). O envenenamento foi o meio mais utilizado (35,1%) e o agressor mais provável era do sexo masculino. CONCLUSÃO: A violência contra pessoas com deficiência tem consequências graves. Easte estudo contribui para o desenvolvimento de políticas públicas e ações preventivas na saúde.
Comissão Organizadora
RAUIRYS ALENCAR DE OLIVEIRA
Tales Antão de Alencar de Alencar Carvalho
Gustavo Oliveira de Meira Gusmão
IVONEIDE PEREIRA DE ALENCAR
Antonio Gutemberg de Castro Ribeiro Neto
Samaira Cristina Souza Chagas
RAMALHO JOSÉ FERREIRA LEITE
Adriano Silva
ANA CAROLINA PINHEIRO DA SILVA
JAINE MARIA SILVA PARENTES
Florisa Rocha
Amanda Martins Veloso de Sousa
PEDRO PIO FONTINELES FILHO
Leidaiane do Nascimento Pereira
Mario de Sousa Oliveira
Andréa Conceição Gomes Lima
Marcos Assuero da Silva Cruz
Comissão Científica