TELURISMO E CRÍTICA SOCIAL NA POESIA SERTANEJA DE CLODOALDO FREITAS

TELURISMO E CRÍTICA SOCIAL NA POESIA SERTANEJA DE CLODOALDO FREITAS

• Autor
• Maria do Socorro Rios Magalhães
• Co-autores
• Sara Vitória Rodrigues Silva
• Resumo

• RESUMO

  Clodoaldo Freitas, literato piauiense, cultivou diversos gêneros literários, como romance, conto, crônica e poesia. Nesse último, o autor deixou inédito um grande volume de poemas que só foram publicados em jornais. A única obra poética publicada foi O Piauí: canto sertanejo, que saiu no formato de folheto, pela Tipografia Ramos d’Almeida, da cidade de São Luís, no ano de 1908.

  A temática de O Piauí: canto sertanejo é toda voltada ao estado natal do poeta: canta a beleza e a exuberância da terra e das mulheres, de seus povoados e cidades, os rios, a riqueza e variedade da flora e da fauna, as chuvas que trazem vida ao sertão, o sertanejo e a sua lida com a roça e com o gado, a desmancha, a derrubada, a narrativa de casos, histórias de assombração, crenças, a reza do terço, as novenas, danças e festas de santos, como São Benedito e São Gonçalo, as desobrigas, o código de honra sertanejo, a política, as eleições, cita nomes de políticos nacionais e locais, critica a República e os governos federal e estadual. A sua verve anticlerical se mostra, ao tratar, de forma irônica, da criação do bispado e das mudanças implantadas nos cultos religiosos pelos novos padres, recém-ordenados no Estado, pelo primeiro bispo.

  Nesta obra, o autor cruza telurismo e crítica social, enaltecendo sua terra natal, ao tempo que recrimina governantes e instituições responsáveis, no seu entender, pelas mazelas sociais que afligiam o Piauí e o Brasil.

• Palavras-chave
• Telurismo, Piauí, Poesia
• Modalidade
• Comunicação oral
• Área Temática
• PIBIC-Linguística, Letras e Artes